Altri em recorde e CTT em recuperação levam bolsa a fechar no verde

A bolsa de Lisboa fechou esta sessão em terreno positivo, beneficiando da subida expressiva de mais de 6% da Pharol, e ainda do desempenho da empresa dos correios, um dia depois da assembleia geral de acionistas, assim como da Altri que bateu o seu máximo histórico. Nas restantes praças europeias, o sentimento foi misto, com os investidores a mostrarem-se reticentes em relação à queda das ações da Apple.

O principal índice bolsista nacional manteve a tendência desde a abertura e fechou a valorizar 0,32% para 5.518,33 pontos, pela terceira sessão consecutiva. No resto da Europa, não houve unanimidade. O Stoxx 600, o índice de referência da região, fechou a recuar 0,09% para 381,50 pontos, assim como o o espanhol Ibex-35 caiu 0,04% para 9.853,4 pontos.

Este desempenho das restantes praças do velho continente está relacionado, em parte, com as quedas das ações da Apple, que cotam nos 4,15 dólares. No entanto, a maior fabricante de chips do mundo, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., deverá ter resultados líquidos inferiores ao previsto, isto porque há menos procura por smartphones.

De entre as 18 cotadas nacionais, dez fecharam no verde e oito nas quedas. A maior subida desde sessão coube à Pharol, cujos títulos fecharam a valorizar 6,69% para os 0,20 euros. Atrás esteve a Altri, a subir 3,39% para os 5,79 euros, tendo tocado o valor mais elevado de sempre durante a sessão. O banco liderado por Nuno Amado, um dos “pesos pesados”, fechou a crescer 0,74% para os 0,2854 euros.

A empresa dos correios está a recuperar depois de ter batido a semana passada vários mínimos históricos, com os títulos a subirem 2,29% para os 3,04 euros, um dia depois da assembleia geral de acionistas em que houve alguma contestação à gestão. A animar está também a proximidade da data de pagamento do dividendo de 38 cêntimos, que será entregue a 18 de maio.

As cotadas do setor energético fecharam com desempenhos igualmente positivos. A EDP sobe 1,07% para os 3,20 euros, a Galp cresce 1,07% para os 16,11 euros e a REN valoriza 0,95% para os 2,55 euros.

A maior queda desta sessão coube à Mota-Engil, cujos títulos recuam 2,22% para os 3,52 euros, no dia em que a empresa anuncia que não vai pagar dividendose que Jorge Coelho está de regresso. A desvalorizar está também a Jerónimo Martins, que reverteu a tendência desde a sua abertura. Os títulos da retalhista recuam 0,11% para os 14,19 euros. A Sonae acompanhou a boleia e caiu 0,35% para os 1,145 euros, assim como a EDP Renováveis que diminui 0,44% para os 7,885 euros.