Família X ganha novo membro. Vem aí o X2

Depois do X1, X3, X5 e X6, a BMW resolveu aumentar a família dos SUV, ou SAV, como a marca da Baviera gosta de os identificar. É uma nova proposta de luxo para um segmento que não para de crescer.

O X6 é maior que o X5 que, por sua vez, é maior que o X3. E o X2 é… mais pequeno que o X1. Confuso? É estranho, mas é verdade… um sacrifício exigido pelo estilo. O novo SUV da BMW – a marca prefere chamar-lhes Sports Activity Veihicle, ou SAV –, que vai chegar no arranque do próximo ano, quer ser uma alternativa para um público mais jovem, ou jovem de espírito, com linhas que fazem lembrar um coupé que não esquece, contudo, nem a versatilidade, nem a conectividade.

Não serão percetíveis a olho nu as dimensões mais reduzidas do novo X2 face ao X1. O que irá saltar à vista automaticamente será o ar compacto, mas ao mesmo tempo encorpado da nova aposta da marca para um segmento que não para de crescer no mercado europeu – e também no mercado nacional. A linha de tejadilho baixa, com uma curvatura mais acentuada na junção com a secção traseira, mas também as proteções na parte inferior da carroçaria e nas cavas das rodas, são essenciais para passar esse look robusto, mas elegante ao mesmo tempo.

Se na traseira se destaca o spoiler no topo do vidro, os faróis em “L” e um para-choques de grandes dimensões, com um design arrojado, é a dianteira que brilha no novo X2. Logo à partida, destaque para a nova assinatura da marca com os tradicionais “rins” da grelha, que mantêm as grandes dimensões, a apresentarem uma base mais larga que a parte superior, sendo ladeados por um novo conjunto de óticas. E logo por baixo existe uma enorme entrada de ar para ajudar a arrefecer o motor. No lançamento haverá três: um a gasolina e dois diesel.

Para quem prefere a gasolina, a BMW oferece o sDrive 20i de 192 cv, com caixa automática de sete velocidades, enquanto no caso das versões a gasóleo, ambas disponíveis apenas com tração integral (o motor a gasolina vem com tração dianteira), será possível escolher entre o xDrive 20d e o 25d, com potências de 190 e 231 cv, respetivamente. Enquanto o diesel menos potente cumpre os 0 aos 100km/h em 7,7 segundos, como o a gasolina, a versão mais potente precisa de menos um segundo.

Interior sem revoluções, muitas conexões

Se no exterior o X2 quer marcar a diferença, procurando ganhar mercado no segmento, na vertente premium, no interior a marca germânica mantém a receita a que já habituou os seus clientes, acrescentando mais espaços para arrumação – como acontece com as bolsas nas portas de maiores dimensões – num modelo que conta com uma bagageira de 470 litros mas pode chegar aos 1.355 litros com os bancos rebatidos.

Bancos confortáveis, que podem ser em pele, um volante de “boa pega”, bem como um tablier “limpo” em que, à parte dos comandos da climatização, quase tudo se concentra no ecrã de 8,8 polegadas controlado a partir do iDrive (mas que pode, em opção, ser tátil), logo atrás da caixa de velocidades, são argumentos de peso do X2. E este ecrã de grandes dimensões colocado no topo da consola que agrega todas as funções de infotainment, fazendo a conexão ao BMW ConnectedDrive para que condutor e passageiros não se percam do mundo durante a viagem.

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