Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 14 Novembro 2017

Tem Trump autoridade para usar armas nucleares? É essa a questão que ecoa, esta segunda-feira, no capitólio. O seu filho também não anda nada em bons lençóis, com Assange a piscar-lhe o olho.

Acordo ou não, eis a questão… que será colocada ao Parlamento britânico. Um hard Brexit pode estar em cima da mesa, caso os deputados chumbem a proposta que sairá das negociações com Bruxelas. Do outro lado do oceano, as exportações petrolíferas sauditas para os Estados Unidos andam pelas ruas da amargura, na companhia de um Trump ouvido pelo Senado e de um Trump Jr. envolvido com Julian Assange, num esquema improvável. Santander antecipa reformas dos seus trabalhadores por causa da fusão com o Popular.

The Atlantic

Assange pisca o olho a Trump Jr.

A Wikileaks e o filho do Presidente dos Estados Unidos trocaram mensagens privadas no Twitter, durante a campanha presidencial de 2016. Para quê? O site de denúncias pediu a Trump Jr. que sugerisse ao pai que propusesse à Austrália a nomeação de Julian Assange (fundador da organização) para o cargo de embaixador daquela nação em Washington. Recorde-se que o australiano está exilado na embaixada do Equador em Londres, desde 2012, para evitar a extradição para a Suécia, onde é procurado por suspeita de crimes de violação. Atualmente, os Estados Unidos também procuram o fundador da Wikileaks pela divulgação ilícita de documentos da diplomacia e das Forças Armadas dos EUA. Trump Jr. já confirmou a troca de mensagens. Assange mantém a versão de que o que foi publicado é uma história “editada e sem contexto”. Leia a notícia completa na The Atlantic (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Expansión

Santander estuda reformas antecipadas

Depois de se fundir com o banco Popular, o Santander Totta está a estudar aposentar, antecipadamente, os seus colaboradores dos serviços centrais com idade igual ou superior a 55 anos. A proposta foi apresentada pela UGT (União Geral dos Trabalhadores), na reunião desta segunda-feira para encerrar as negociações informais do ajuste da equipa. De acordo com a Comfia, a ser concretizada, esta medida afetará 300 a 400 pessoas. O objetivo é cortar custos e reduzir redundâncias entre as duas instituições. Leia a notícia completa no Expansión (acesso gratuito / conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Exportações petrolíferas sauditas em mínimos de 30 anos

As exportações petrolíferas da Arábia Saudita para os Estados Unidos já viveram melhores dias. As vendas acabam de atingir mínimos de 30 anos. “O problema não é as exportações sauditas estarem baixas, é estarem baixas há alguns meses”, explica Amrita Sen, analista na consultora Energy Aspects. Em outubro, os Estados Unidos importaram 525 mil barris de crude por dia, o que representa o volume mais baixo desde maio 1987. Esta queda fica a dever-se à estratégica da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para lutar contra um excesso global do uso deste recurso fóssil, o que tem pesado sobre os seus preços. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

The Telegraph

Parlamento britânico votará acordo final do Brexit

O acordo final para a saída do Reino Unido da União Europeia será votado pelo Parlamento britânico. O anúncio foi feito, perante a câmara dos comuns, esta segunda-feira, pelo ministro para o Brexit. David Davis considera que, deste modo, se conseguirá maior “clareza e certeza” nas negociações com Bruxelas. Se o acordo for chumbado pelos parlamentares, o divórcio será concretizado sem acordo (hard Brexit). Ainda assim, há quem receie que os deputados pró europeus usem esta oportunidade para tentar adiar a saída. Leia a notícia completa no The Telegraph (acesso gratuito / notícia em inglês)

CNBC

Senado avalia autoridade de Trump para usar armas nucleares

Uma creche para adultos. É assim que o Bob Corker descreveu a Casa Branca, no Twitter. Esta terça-feira, numa audição convocada por este mesmo senador, Donald Trump vai ao capitólio prestar contas sobre a sua autoridade para usar armas nucleares. O Presidente dos Estados Unidos será ouvido pelo Comité dos Negócios Estrangeiros, o que representa um agravamento significativo da tensão até agora sentida entre o empresário nova-iorquino e este órgão (esta audição marca, assim, o fim da pura troca de acusações). Leia a notícia completa na CNBC (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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