5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

O Instituto Nacional de Estatística emite novas pistas sobre a economia portuguesa: depois da dívida, os holofotes focam-se o défice.

Após as várias sessões em alta na bolsa nacional, que se seguiram à subida de rating concedida pela Standards & Poor’s, a economia portuguesa volta à lupa dos investidores com os dados sobre o défice, lançados pelo INE. Lá fora, Theresa May pronuncia-se sobre as medidas a tomar após o Brexit, que podem beneficiar as instituições financeiras. Também há novo balanço sobre o setor da indústria na zona euro. Nos EUA, as contas são sobre o número de plataformas petrolíferas em atividade.

A dívida está melhor. E o défice?

Chega o dia de o Instituto Nacional de Estatística entregar ao Eurostat a segunda notificação que detalha a saúde das contas públicas nacionais, uma das obrigações no âmbito das regras europeias. Portugal comprometeu-se a fazer duas notificações por ano — a primeira foi entregue em março. No documento vão estar os valores do défice de 2016 e uma estimativa da responsabilidade do Ministério das Finanças para 2017. Paralelamente, também as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional relativas ao segundo trimestre são lançadas. Estes números juntam-se assim aos do primeiro trimestre e permitem uma visão mais sólida das contas na primeira metade do ano.

A indústria na zona euro com novos sinais de fumo

O setor industrial e dos serviços da zona euro lança novos “sinais de fumo”: os dados do PMI, o índice que soma as expectativas para estes setores, é revelado esta sexta-feira. As estimativas da Bloomberg apontam para que a avaliação baixe dos 55,7 pontos que se verificaram em setembro para os cerca de 55,6 pontos — ainda assim acima da fasquia dos 50, mantendo-se portanto em território de crescimento. Em julho, Portugal conseguiu o maior aumento neste índice entre os países da União Europeia.

Brexit, outra vez. Agora, com propostas mais concretas

A primeira-ministra britânica, Theresa May, faz esta quinta-feira um novo discurso sobre o Brexit. May deverá anunciar oficialmente a proposta de pagamento de 20 mil milhões de euros para saldar a separação entre o Reino Unido e a União Europeia. A líder britânica poderá ainda pronunciar-se sobre as intenções de desenvolver uma moldura regulatória distinta da em vigor na União Europeia, de forma a aumentar a vantagem competitiva para as instituições financeiras que decidam manter a sua atividade no país. O discurso acontece no mesmo dia em que a Moody’s se pronuncia sobre o rating do Reino Unido.

A Fed volta aos holofotes

Esta sexta-feira, o presidente da Reserva Federal de São Francisco, John Williams, fala no Banco Nacional Suíço, em Zurique. Esta é a primeira vez que um membro da Fed se pronuncia desde quarta-feira, quando a líder Janet Yellen revelou que não ia alterar os juros de referência no país: as mudanças vão ser no respetivo balanço, que vai ser reduzido a partir de outubro.

Os barris de crude apresentam-se à contagem

As plataformas de petróleo americanas sofrem a contagem semanal pela Baker Hughes. Na semana passada eram menos oito as plataformas em atividade nos EUA — a atividade neste país só compensa quando os preços são mais elevados. Esta quarta-feira o preço do petróleo subiu quase 2% em Nova Iorque para os 50,41 dólares, chegando a registar um pico de 2,36%. Quinta-feira manteve a tendência positiva, embora bastante mais tímida. A subida de preços acontece na sequência das declarações desta terça-feira, em que o ministro iraquiano disse que a OPEP estava a pensar aumentar e até prolongar os cortes na produção.

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