A23 e EN3 cortadas em Mação. Plano de Emergência ativado

  • Lusa
  • 16 Agosto 2017

A Autoestrada da Beira Interior (A23) foi cortada em ambos os sentidos, nas Mouriscas, concelho de Abrantes, e de Mação, no distrito de Santarém, devido ao incêndio que lavra naqueles locais.

Segundo fonte do Comando Distrital Operacional (CDOS) da Proteção Civil de Santarém, a A23 “foi cortada pelas 19:30 junto ao nó de Mouriscas e de Mação, nos dois sentidos, e a Estrada Nacional (EN) 3, que liga Mação e Penhascoso, na sequência dos incêndios” que têm assolado a zona, tendo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), consultada cerca das 21:00, indicado que existem várias outras estradas cortadas na região.

A ANPC refere, nomeadamente a A23, entre o Nó de Mouriscas e Nó de Gardete, a EN 244-3, entre Louriceira e Serra, a EM 1284 entre Chão Codes e Vila de Rei, a EM 548 entre Chão de Codes e Aboboreira, e os CM 1284; CM 75; CM 1285.

Plano Distrital de Emergência ativado

O Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Santarém foi hoje ativado às 18:00, devido ao elevado número de incêndios no distrito, disse à Lusa a presidente da Comissão Municipal Distrital de Proteção Civil.

De acordo com Maria do Céu Albuquerque, presidente da Comissão Municipal Distrital da Proteção Civil de Santarém, a decisão de ativar o Plano Distrital de Emergência decorreu na sequência do “número de incêndios que se verificam na região” e da necessidade de “preparar todos os meios disponíveis, após reunião com o Comandante Operacional Distrital” (CODIS) do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

“Quando ativei o Plano ainda só havia o incêndio em Mação e Sardoal e a esta hora já temos também o incêndio também em Abrantes, onde entrou por Mouriscas”, disse à Lusa, cerca das 20:30, a autarca, que preside à Câmara Municipal de Abrantes e à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.

Incêndio em Soure com uma frente ativa

O incêndio florestal que eclodiu ao início da tarde de hoje numa zona florestal da freguesia de Samuel, concelho de Soure, mantinha, às 22:15, uma frente ativa, com o combate a decorrer favoravelmente, disse fonte dos bombeiros.

De acordo com Patrícia Gaspar, adjunta de operações da ANPC, o incêndio naquele concelho do distrito de Coimbra “mantém uma frente ativa com cerca de 300 metros e os trabalhos estão a decorrer favoravelmente no terreno”.

No local, segundo a página internet da ANPC, estão 288 operacionais, com 78 viaturas, que, durante o dia, tiveram o apoio de cinco meios aéreos.

Ao longo da tarde, as chamas consumiram uma área de eucalipto, numa extensão de cerca de três quilómetros em linha reta, entre as localidades de Azenha e Vale de Servo, um local que de acordo com o presidente da autarquia de Soure, Mário Jorge Nunes, está referenciado como “zona de risco” no plano municipal de defesa da floresta contra incêndios.

“O combate correu bem, vieram meios suficientes”, declarou o autarca, indicando ainda que as chamas não colocaram povoações em risco, embora lugares como Casalinho e Vale de Servo tenham estado na linha de propagação do incêndio.

Mário Jorge Nunes disse desconfiar de fogo posto como origem das chamas, que eclodiram às 14:44, perto da localidade de Azenha.

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