5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 23 Junho 2017

Nos EUA, o foco recai na banca, mas também na produção de petróleo que pode pressionar ainda mais as cotações. Por cá, serão conhecidos dados do défice. Veja o que marca o dia nos mercados.

Entre a contagem das plataformas petrolíferas nos Estados Unidos à eventual revisão de rating da dívida de alguns países, entre eles os EUA e a Grécia, são vários os acontecimentos desta sexta-feira relevantes para os mercados. Por cá, será ainda conhecido o valor do défice do primeiro trimestre na contabilidade relevante para as regras definidas pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Como evolui o défice português?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revela as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional. Na publicação será revelado o valor do défice do primeiro trimestre na contabilidade relevante para as regras definidas pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Portugal terminou 2016 com um défice de 2%, o que lhe permitiu sair do Procedimento por Défices Excessivos.

Preços das casas continuam a subir?

Além dos dados do défice, o INE revela ainda o Índice de Preços da Habitação referente aos primeiros três meses do ano. Em 2016, o índice cresceu 7,1%. Só no último trimestre do ano, a taxa manteve-se elevada (7,6%), inalterada face aos três meses anteriores. E no arranque do ano, como evoluem os preços?

Há (ainda) mais petróleo nos EUA

A Baker Hughes revela esta sexta-feira a contagem semanal de plataformas petrolíferas em atividade nos Estados Unidos. Este indicador pode ser determinante para o rumo do petróleo numa altura em que as cotações têm estado sob pressão. Esta semana o petróleo entrou em bear market, com o preço da matéria-prima a acumular uma quebra de mais de 20% desde o último máximo em janeiro.

Bancos passam nos testes. Sobem na bolsa?

Os 34 maiores bancos norte-americanos passaram no teste da Reserva Federal dos EUA. A Fed põe as instituições financeiras à prova através de vários cenários adversos hipotéticos. Os maiores bancos dos EUA reforçaram significativamente as suas defesas, mostrando que são capazes de suportar choques económicos. Este resultado mostra a resiliência do sistema financeiro norte-americano, o que permite, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, que os bancos usem essa almofada extra de capital para remunerarem os acionistas. Os títulos da banca devem reagir positivamente na última sessão da semana.

Moody’s pode rever ratings. Grécia em foco

A Moody’s deverá revisitar o rating da dívida de Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Grécia e também dos Estados Unidos. No caso da Grécia, o primeiro-ministro Alexis Tsipras já disse que o país poderá voltar aos mercados para emitir dívida muito em breve. A avaliação da agência será seguida de perto pelos investidores.

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