Revista de imprensa internacional

Nos 60 anos do início da União Europeia como a conhecemos, surgem várias análises e visões do futuro do projeto. Do outro lado do Atlântico, teme-se a promiscuidade entre regulador e regulado.

Com o assinalar dos 60 anos do Tratado de Roma — a primeira pedra da União Europeia –, a incerteza em torno do futuro do projeto volta a ser notícia. Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças da Alemanha, afastou-se da ideia de uma Europa federalista, mas não a exclui por completo. E também defende duas velocidades, como a chanceler Angela Merkel. Ao mesmo tempo, Itália pode tornar-se no novo “laboratório antieuropeísta” do grupo dos 28 (em breve, 27). São apenas dois dos temas que marcam a atualidade lá fora.

Finantial Times

Schäuble fala da Europa (e não disse nada de Portugal)

O ministro das Finanças alemão não vê condições para uma União Europeia federalista. Em entrevista ao Financial Times, Wolfgang Schäuble defendeu uma Europa mais flexível a várias velocidades e disse que “a ideia de um federalismo [na Europa] não se foi embora, mas neste momento não há forma de ser realizada”. Schäuble afina assim o discurso e acerta agulhas com a opinião da chanceler Angela Merkel, que também quer uma Europa a várias rotações. O ministro pediu ainda uma maior flexibilidade na União Europeia para se lidar com a hostilidade do populismo.

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El País

Italexit, o novo desafio europeu

Em véspera do dia em que se assinalam 60 anos do Tratado de Roma, cuja assinatura marcou o início da União Europeia, o jornal espanhol El País publica uma análise em que alerta para o facto de Itália poder ser o próximo “laboratório antieuropeísta” do grupo. Com o populismo no auge, uma classe média enfraquecida e um Brexit que desvalorizou a libra e promoveu as exportações italianas, somando a tudo isso as recentes declarações do presidente do Eurogrupo sobre os países do sul da Europa, muitos italianos poderão ver no euroceticismo uma alternativa válida. Para já, falar de um cenário de iminente Italexit (expressão que designa uma hipotética saída de Itália da União Europeia) é “exagerado”.

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The Washington Post

Promiscuidade SEC – Wall Street preocupa os democratas

Donald Trump escolheu Jay Clayton para liderar a SEC, o regulador norte-americano dos mercados. Mas a decisão está a causar celeuma e a preocupar os democratas, que temem demasiada promiscuidade entre regulador e regulado, sublinha o The Washington Post. É que Clayton é um nome profundamente enraizado em Wall Street, com ligações a várias empresas e, particularmente, ao Goldman Sachs. A inexperiência de Clayton a lidar com processos é outro problema apontado pelos críticos. “Tenho tolerância nula para maus atores. [Vou-me certificar] de que os nossos mercados são justos, abertos e eficientes, e que os investidores estão protegidos”, defendeu-se o novo líder da polícia dos mercados no outro lado do Atlântico.

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Bloomberg

Rival da Uber arrecada 1,5 mil milhões em financiamento

A plataforma eletrónica Grab, considerada a maior rival da Uber no mercado do sudeste asiático, estará a planear arrecadar mais de 1,5 mil milhões de dólares em financiamento por parte do Soft Bank. A informação é avançada pela Bloomberg, que cita “fontes familiarizadas com o assunto”. A avançar, será a maior angariação de capital de sempre na região, batendo o seu próprio recorde de 750 milhões de financiamento angariados em setembro. Não é claro se o Soft Bank vai investir do próprio bolso ou através do novíssimo “Vision Fund”, o maior fundo de investimento em tecnologia de sempre.

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Tech Crunch

A Apple adora a Workflow. Por isso, decidiu comprá-la

Talvez conheça a aplicação Workflow. Talvez não. É uma poderosa ferramenta de produtividade para iPhone e iPad que permite interligar outras aplicações e automatizar tarefas. Os holofotes voltaram-se para a empresa em 2015, quando a Apple a encontrou e a decidiu nomear a aplicação com o melhor design do ano, em 2015. Dois anos depois, a Apple chega agora a um acordo para adquirir toda a empresa, avançou o Tech Crunch. E se dúvidas restavam quanto a fascínio da tecnológica na Workflow, foram dissipadas no momento em que a aplicação, outrora paga, foi tornada gratuita para todos na App Store.

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