Félix Morgado: Montepio tem capital garantido até final de 2017

O presidente do Montepio Geral assegurou, em entrevista à TVI, que o banco reforçou a sua base de capital e reforçou a sua liquidez, razão pela qual não precisa de mais capital até final deste ano.

As necessidades de capital da Caixa Geral Montepio Geral estão asseguradas até final deste ano. A garantia foi dada por Félix Morgado, em entrevista ao Jornal das 8 da TVI desta segunda-feira, ocasião em que o presidente do Montepio também afirmou que, desde que tomou posse no conselho de administração, têm sido seguidos os requisitos e os compromissos assumidos. Já aos clientes do banco que lidera disse que podem estar descansados.

“O Montepio é um banco que vem seguindo o seu percurso”, afirmou Félix Morgado quando questionado se a instituição financeira que lidera é confiável. “Basta olhar para os números de setembro. Iniciámos um plano estratégico de recuperação do banco, em agosto de 2015, é esse o plano que temos vindo a traçar. Como o próprio Banco de Portugal referiu, o novo modelo de negócio da equipa, é um modelo de negócio que a concretizar-se reforça a sustentabilidade do Montepio”, frisou o CEO do Montepio Geral.

Relativamente às necessidades de capital do banco, este assegurou que estão garantidas até ao final de 2017. “Até setembro de 2016, que são os números públicos, o Montepio reforçou a sua base de capital e reforçou a sua liquidez. Não precisa de mais capital até ao final de 2017”, reforçou, não dando contudo indicação para além dessa data.

Até setembro de 2016, que são os números públicos, o Montepio reforçou a sua base de capital e reforçou a sua liquidez. Não precisa de mais capital até ao final de 2017.

Félix Morgado

CEO do Montepio Geral

As pessoas podem estar descansadas, olhos nos olhos”, acrescentou ainda referindo-se à segurança das quantias depositadas pelos clientes do banco.

Quando questionado relativamente à hipótese de saída de António Tomás Correia na liderança dos destinos da Associação Mutualista Montepio Geral, depois de nesta quarta-feira o Jornal de Negócios ter avançado que o Banco de Portugal o acusou, e a outros oito ex-gestores do Montepio, de ter financiado o GES numa altura em que o BES já apresentava dificuldades financeiras em 2014, Félix Morgado mostrou-se tranquilo. “Isto decorre das próprias palavras do Dr. Tomás Correia, como presidente da Associação Mutualista. Ele disse que se demitia [Tomás Correia]. Portanto, se for, com certeza, julgado culpado ele se demitirá“, rematou.

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