5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

  • Juliana Nogueira Santos
  • 3 Fevereiro 2017

A dívida portuguesa passa pelo pente fino da Fitch e o desemprego norte-americano volta a ser notícia. O que vai trazer mais este último dia da semana?

Sexta-feira é dia de possível revisão de ratings e desta vez é o português que vai estar sob a luz dos holofotes. Tal como o BCP que vai anunciar os resultados da negociação dos direitos de aumento de capital. No continente europeu as atenções viram-se para o setor dos serviços, no dia em que é divulgado o índice PMI do passado mês. Lá fora, as produtoras de automóveis japonesas vão apresentar resultados e nos Estados Unidos sabe-se a taxa de desemprego do primeiro mês da Administração Trump.

Dívida portuguesa debaixo de olho

A agência Fitch poderá atualizar, esta sexta-feira, o rating da dívida portuguesa, sendo a primeira revisão deste novo ano. Na última avaliação, a agência atribuiu a nota de BB+, com perspetiva estável. A Fitch vai também publicar os relatórios de revisão de rating relativos à dívida austríaca, bielorrussa e tunisina.

Depois da negociação, os resultados

Chegou o dia de saber o resultado da negociação de direitos do aumento de capital do Banco Comercial Português. O banco vai anunciar hoje a afetação de direitos, bem como proceder ao seu pagamento. Relembre-se que os títulos estiveram a ser negociados durante sete dias, em bolsa até 31 de janeiro e fora dela até ao dia de ontem.

Como estão os serviços na Europa?

A consultora Markit responde hoje. O índice PMI dos serviços, que serve de barómetro aos negócios e às condições económicas, na zona euro vai ser hoje divulgado. Depois de se ter posicionado no valor de 53,6 pontos no mês de dezembro, os analistas esperam que o índice se mantenha acima da fasquia dos 50 pontos, um sinal de expansão da economia.

E o desemprego norte americano?

Nesta sexta-feira serão conhecidos os primeiros resultados deste ano relativamente ao desemprego norte-americano. Obama deixou a Casa Branca com a taxa de desemprego nos 4,7%, um valor mais baixo do que aquele que encontrou quando chegou em 2008 — 5%. Mesmo com as medidas de incentivo ao emprego levadas a cabo pelo novo Presidente nos seus primeiros dias, é esperado que o desemprego aumente em cerca de 160.000 pessoas, num reflexo do comportamento sazonal deste indicador. Outros indicadores como a média de horas semanais e o rendimento médio por hora vão ser também divulgados.

Prego a fundo nos resultados

Hoje é dia de duas gigantes automóveis japonesas apresentarem as suas contas relativas a 2016, a Mitsubishi e a Honda. No setor automóvel japonês, o presidente da Toyota Akio Toyoda e o primeiro-ministro japonês Shinzō Abe vão reunir-se para discutirem os pedidos da indústria. Isto porque Abe vai a Washington na próxima semana para rever o acordo bilateral entre os dois países com o Presidente Trump.

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