Portugal volta ao mercado na próxima semana. Quer até 1.500 milhões em dívida de curto prazo

IGCP vai regressar ao mercado de dívida na próxima quarta-feira com dois leilões de bilhetes do Tesouro a seis meses e 12 meses. Pretende levantar financiamento até 1.500 milhões.

O Tesouro português regressa ao mercado de dívida na próxima semana, procurando um financiamento até 1.500 milhões de euros em títulos de curto prazo.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 21 de novembro pelas 10h30 horas dois leilões das linhas de Bilhetes do Tesouro com maturidades em 17 de maio de 2019 e 22 de novembro de 2019, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros”, adianta a agência que gere a dívida pública em comunicado.

Ainda esta semana Portugal foi ao mercado financiar-se em 1.250 milhões de euros através de obrigações do Tesouro a cinco e dez anos (longo prazo), pagando uma taxa de juro mais baixa na maturidade de referência. Este dinheiro vai servir para amortizar antecipadamente a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI), permitindo poupanças com juros uma vez que a dívida contraída no mercado é “mais barata” do que o empréstimo oficial.

Cristina Casalinho, presidente do IGCP, disse esta semana que prosseguem as negociações com os parceiros europeus para se proceder ao reembolso antecipado ao Fundo.

Esta sexta-feira, o ministro das Finanças reafirmou a intenção de devolver até final do ano 2.000 milhões de euros ao FMI, a quem Portugal passará a dever 2.500 milhões após o reembolso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Portugal volta ao mercado na próxima semana. Quer até 1.500 milhões em dívida de curto prazo

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião