A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Mário Centeno nega que o Orçamento do Estado para 2019 seja o mais eleitoralista da legislatura e aponta o de 2016 como o que tem esse rótulo. Os motivos apresentados não são os tradicionais. António Costa mandou um recado a Itália, dizendo que é possível “virar a página à austeridade”, cumprindo as regras europeias.

O debate em torno do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) tem andado à volta de uma pergunta apenas. Este Orçamento foi feito a pensar nas eleições legislativas de 2019? Foi Marcelo Rebelo de Sousa que lançou a dúvida ainda em 2017 quando promulgou o OE2018 e alertou para receios de eleitoralismo. O OE já foi apresentado — o que aconteceu esta segunda-feira — e o Presidente da República já sinalizou que o que temia aconteceu.

“Se foi possível em Portugal, com as devidas adaptações, será seguramente possível de seguir por outros países”. Foi desta forma que António Costa reagiu em Bruxelas perante as questões dos jornalistas relativamente à crise italiana e ao risco de contágio para os restantes mercados, mandando o recado ao governo de Itália de que “é possível virar a página da austeridade” e ao mesmo tempo “cumprir as regras”.

Setembro foi mês de regresso ao trabalho para a Autoeuropa e, esse regresso, refletiu-se nas contas nacionais de produção automóvel. Portugal produziu 30.248 veículos automóveis ligeiros e pesados em setembro, um aumento de 101,5% relativamente ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados esta quinta-feira pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal. A produção nos primeiros nove meses do ano reforça assim os números já verificados em meses anteriores: desde o princípio de 2018, a produção de automóveis registou um crescimento de 87,3%, reflexo de 219.792 unidades fabricadas.

O Bank Millennium quer voltar a dar dinheiro aos acionistas. João Brás Jorge, o presidente executivo do banco polaco controlado pelo BCP, aguarda ainda a autorização do regulador para avançar com o pagamento de dividendos, prevendo entregar 20% dos lucros que obtiver este ano. Poderá ajudar o BCP a regressar também à distribuição de resultados.

Os contratos de arrendamento voltam a ter um limite mínimo de um ano. A proposta do PS aprovada esta quarta-feira no Parlamento com o apoio do Bloco e do PCP, em votação indiciária, no grupo de trabalho da habitação, determina que ainda que os contratos são automaticamente renovados por três anos se o senhorio nada disser em contrário, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

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