Energéticas impulsionam PSI-20 para fechar no verde

  • Marta Santos Silva
  • 24 Setembro 2018

Com o petróleo a valorizar, a Galp e a EDP estão entre as cotadas que ajudaram a bolsa de Lisboa a fechar a ganhar, mas com a Jerónimo Martins e a Mota Engil no vermelho a subida não podia ser grande.

A bolsa de Lisboa fechou a primeira sessão da semana com ganhos de 0,29%, impulsionada pelas energéticas que, por sua vez, ganharam fôlego com a valorização do petróleo nos mercados internacionais. Do lado do índice de referência PSI-20, porém, a subida foi limitada, em parte por causa das quedas da Jerónimo Martins, da Mota Engil e também da EDP Renováveis.

No verde, a brilhar, estiveram a Galp e a EDP. A primeira foi a cotada que mais ganhou nesta sessão: subiu 2,16% para os 16,78 euros por título. A EDP, mais no meio da tabela, mas com mais peso na decisão da direção do PSI-20, ganhou 1,27%, e chegou aos três euros e 26,5 cêntimos. Também a REN ficou do lado dos ganhos.

As energéticas subiram num dia em que, nos mercados da energia, o petróleo ganha inequivocamente: o barril de Brent, negociado em Londres, subia à hora de fecho 2,96% para os 81,13 dólares, enquanto o crude WTI, negociado em Nova Iorque, avançava 2,5% para os 72,55%.

Do lado negativo da bolsa, ficaram cotadas como a Jerónimo Martins que caiu 1,44% para os 12,69 euros e a Mota Engil que, embora tenha um peso menor foi o título que mais desvalorizou. A construtora perdeu 2,12% do seu valor para os dois euros e 0,75 cêntimos.

Na Europa, a bolsa portuguesa é hoje uma exceção. A subida dos juros soberanos que se seguiu às declarações de Mario Draghi sobre o bom progresso da inflação — indicando que pode avizinhar-se mesmo o fim do programa de compras do Banco Central Europeu — aconteceu ao mesmo tempo que as principais praças europeias davam por si a afundar. Perdas de 0,81% em Madrid, 0,42% em Londres ou 0,33% em Paris, com Frankfurt a perder 0,64%, pintaram a Europa de vermelho.

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