Grande em Tudo. É o Série 6 GT da BMW

Quer o espaço de um SUV, mas não dispensa o estilo coupé? O GT é a resposta. É um automóvel para quem procura o conforto mas na dispensa o feel de um BMW.

Um coupé? Um SUV? Bem, na realidade, não é nem uma coisa nem outra. O Série 6 Grand Touring, que veio substituir o 5 GT, é um grande familiar com linhas que fazem lembrar as de um coupé, mas generoso o suficiente para envergonhar qualquer SUV. É o BMW ideal para uma família grande que não dispense nem estilo, nem espaço e, claro, o luxo. E que adore devorar quilómetros de asfalto.

Quando falamos do Série 6, automaticamente lembramo-nos do grande coupé que a marca introduziu há alguns anos. Mas este tem pouco ou nada a ver com esse modelo. O 6 GT é mais um 5, mas muito maior. Para começar, em vez de uma frente esguia estamos perante uma dianteira imponente, larga e alta, mas é quando o vemos de perfil que percebemos a verdadeira dimensão deste premium.

É comprido até dizer chega, o que o torna pouco prático quando se quer estacionar na cidade — embora quem compra estes modelos certamente tem garagem para o guardar. E alto. Mas a curva descendente até à traseira acaba por disfarçar um pouco essa forma menos comum. E o spoiler a rematar o porta-bagagens ajuda em muito nessa ilusão de ótica.

Espaço, espaço e mais espaço

Todo este desenho mais peculiar dos Grand Touring — já o 5 GT era assim — encontra explicação quando se abre a porta. É gigante. Seja o condutor e o passageiro do lado, sejam as três pessoas que vão no banco de trás, ninguém tem razões para se queixar de falta de espaço para pernas, ombros ou cabeça. Há espaço e conforto para os cinco.

Da vontade de agarrar no 6 GT e arrancar para um périplo pela Europa. É que não só os ocupantes têm as comodidades necessárias para essa viagem, como há espaço para levar o guarda-roupas atrás. A bagageira leva 640 litros. É um número que impõe respeito, mas só mesmo vendo se percebe a verdadeira dimensão do compartimento de carga.

Que motor!

Cinco pessoas, bagageira carregada. E motor para carregar isto tudo mais o peso do próprio carro? Não há problema. Mesmo. A BMW sabe que tem aqui um carro e tanto. Por isso, também soube colocar debaixo do capot algumas das suas melhores unidades, tanto a gasolina como a gasóleo.

Há o 630i e o 640i, a gasolina, mas no mercado nacional continua a reinar o diesel. Daí que depois do 30d e 40d, recentemente tenha sido colocado o 20d como entrada de gama. Mas quanto mais potência, melhor — embora isso se pague bem: 98 mil euros ou 120 mil com extras imprescindíveis. Daí que o ECO tenha ensaiado o 640d X Drive, um bloco que debita 320 CV. São muitos e fazem-se ouvir (e ver no conta quilómetros).

Se o ronco da gasolina é música para os ouvidos de muitos, o ronronar deste diesel é suficiente para dar um arrepiozinho no braço. Com as duas mãos no volante, é ouvir o motor subir de regime e as mudanças discretamente a passarem. É uma máquina de devorar asfalto com o feel da BMW, mas sempre fiel ao conforto que se pede a um automóvel destes.

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