Bankinter corta spread do crédito da casa. Taxa desce para 1%

Já era o banco que tinha o spread mais baixo no mercado nacional. Agora, decidiu baixá-lo ainda mais, passando a cobrar uma taxa de apenas 1%.

É o primeiro banco a chegar a um spread de 1%. O Bankinter decidiu avançar com um corte na margem mínima exigida nos contratos de crédito à habitação já a partir da próxima semana. Esta taxa, a mais baixa do mercado nacional, só vai estar disponível, no entanto, para financiamentos de valor superior a 150 mil euros e com um rácio entre o financiamento e a avaliação de 70%.

Este “novo spread mínimo está disponível para clientes que invistam pelo menos 30% do valor da avaliação do imóvel e para financiamentos iguais ou superiores a 150 mil euros“, refere o banco em comunicado. Caso o investimento do cliente seja interior a 30% do imóvel, a taxa baixa, mas para 1,10%.

Este spread compara com o de 1,15% que era praticado pelo banco espanhol até agora, sendo o primeiro banco a apresentar uma taxa de 1% para os empréstimos à habitação de menor risco. “Nos restantes escalões, os spreads mantêm-se inalterados: 1,25% para montantes entre 100 e 150 mil euros e 1,45% para montantes abaixo de 100 mil”.

"Esta descida do spread mínimo para 1% mostra a dinâmica do Bankinter no negócio do crédito à habitação, voltando a lançar um spread altamente competitivo, enquanto mantém uma avaliação de risco rigorosa e a vontade de continuar a apoiar as famílias na realização dos seus projetos.”

Vítor Pereira

Responsável pelo desenvolvimento de negócio do Bankinter

O Bankinter já era a instituição que tinha a margem mais baixa no mercado, mas agora reforça essa posição. O Banco CTT tem um spread mínimo de 1,2%, sendo que logo de seguida surgem o BCP, Santander Totta e Novo Banco com margens mínimas de 1,25%. BPI e Montepio têm taxas de 1,5%.

“Esta descida do spread mínimo para 1% mostra a dinâmica do Bankinter no negócio do crédito à habitação, voltando a lançar um spread altamente competitivo, enquanto mantém uma avaliação de risco rigorosa e a vontade de continuar a apoiar as famílias na realização dos seus projetos” refere Vítor Pereira, responsável pelo desenvolvimento de negócio do Bankinter Portugal.

A margem mínima do Bankinter desce numa altura em que o Banco de Portugal procura travar o crescimento do crédito às famílias, situação que tanto a Comissão Europeia como o FMI defendem que deve ser monitorizada para evitar choques futuros, nomeadamente num contexto de subida das taxa diretora do Banco Central Europeu.

(Notícia atualizada às 11h32 com mais informação)

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