Sonae vai colocar em bolsa retalho alimentar e negócio imobiliário

A Sonae já definiu o perímetro da empresa de retalho que poderá vir a colocar em bolsa. A escolha de Paulo Azevedo recai na Sonae MC e Sonae RP.

A Sonae já definiu o perímetro da empresa de retalho que poderá vir a colocar em bolsa, devendo este recair sobre a Sonae MC e a Sonae RP , avança a empresa em comunicado enviado na noite desta segunda-feira, à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Ou seja, as empresas de retalho alimentar e a unidade responsável pela gestão do portefólio de imobiliário de retalho da Sonae.

“O portefólio de retalho potencialmente sujeito à entrada em bolsa incluiria a Sonae MC, o negócio líder de mercado na área de retalho alimentar, e a Sonae RP, a entidade que gere a propriedade imobiliária de retalho da Sonae”, pode ler-se no comunicado.

Como era esperado a escolha recai sobre a Sonae MC, detentora da insígnia Continente, a que se junta a Sonae RP, detentora do parque de lojas próprias do grupo.

No mesmo documento, a Sonae adianta que “continua a analisar a possibilidade de listar parte do portefólio de retalho da empresa, no qual a Sonae manterá uma posição maioritária”.

A empresa co-liderada por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério diz ainda que “esta potencial operação é consistente com o princípio estratégico da Sonae de criar valor para os acionistas e de garantir as melhores condições para que as suas empresas cresçam e reforcem as suas posições competitivas“.

A operação foi anunciada em março na apresentação de resultados do grupo, tendo Paulo Azevedo referido que havia “investidores interessados”.

Tal como o ECO já tinha avançado em primeira mão, a Sonae escolheu “o Barclays, o BNP Paribas e o Deutsche Bank para organizar reuniões exploratórias com potenciais investidores para uma possível entrada em bolsa”.

A Sonae reforça ainda a ideia de que “nesta fase não foi ainda tomada qualquer decisão formal, sendo que a Sonae manterá o mercado atualizado”.

Segundo os últimos números do grupo Sonae, referentes ao primeiro trimestre do ano, o retalho alimentar foi responsável por um volume de negócios de 940 milhões de euros. Já a Sonae RP fechou o trimestre com um portefólio de 20 lojas Continente, 60 lojas Continente Modelo e 30 lojas Continente Bom Dia, num valor contabilístico líquido de 908 milhões de euros, e com um volume de negócios da 23 milhões de euros.

(notícia atualizada às 22:52)

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