Esta startup dá 1.500 dólares por ano aos trabalhadores para viajarem

Quase 90% dos millennials dizem preferir benefícios como prémios destinados a viagens e experiências do que aumentos salariais. Para satisfazer os trabalhadores, a Qualtrics apostou nisso mesmo.

É possível nadar com tubarões nas Galápagos, esquiar nos Alpes suíços e conhecer a Muralha da China à custa da empresa para a qual trabalha? Sim, se for colaborador da Qualtrics. A norte-americana está, desde janeiro, a oferecer 1.500 dólares (1.236,35 euros) por ano aos seus empregados para que descubram novas experiências e viajem.

A atribuição desta gratificação está dependente de apenas duas condições: os contemplados têm ser trabalhadores a tempo inteiro na empresa de software há pelo menos um ano. Apesar de ter como objetivo permitir aos colaboradores “terem experiências que de outra forma não teriam”, o prémio não está dependente da entrega de um itinerário ou plano de aplicação do valor em causa.

“Não dizemos o que fazer [com o dinheiro]. Só queremos ajudá-los a concretizar um dos desejos da sua bucket list [lista de sonhos a concretizar antes de morrer]”, garante ao Business Insider um representante da Qualtrics.

A Qualtrics não é a primeira empresa a pôr em prática um plano de bonificações para satisfazer os seus colaboradores (que, na sua grande maioria, são millennials), e assim mantê-los debaixo da sua asa durante mais tempo. Também a Airbnb oferece, anualmente, aos seus empregados dois mil dólares (1.648,47 euros) — que devem ser investidos em viagens — e a possibilidade de ficarem em qualquer uma das propriedades disponíveis nessa plataforma de reserva de acomodações.

Fundada em 2002, a Qualtrics trabalha com um software que recolhe informação para melhorar a satisfação dos clientes dos seus clientes. Além do bónus referido, a startup norte-americana oferece ainda seguro de saúde para os familiares dos empregados, um fundo de reforma, almoços e brindes.

De acordo com o Glassdoor (site focado nas remunerações e nas carreiras), mais de metade dos trabalhadores dizem considerar tais benefícios um fator relevante na escolha dos seus empregos. Quase 90% dos millennials (18 a 34 anos) dizem mesmo preferir tais vantagens a um aumento salarial.

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