Revista de imprensa internacional

Santander critica nova diretiva europeia enquanto Netflix supera estimativas e expectativas. Criptomoedas estão no radar de Lagarde e do Barclays. China diz que comentários dos EUA são "caóticos".

Os primeiros meses do ano foram gloriosos para o Netflix, que acabou por superar as suas estimativas e as expectativas de Wall Street. Deste lado do Atlântico, o Santander critica nova diretiva europeia PSD2. A líder do FMI elogia as criptomoedas e o Barclays está a estudar a criação de uma plataforma de negociação destas moedas digitais. Pequim responde a Trump, considerando os seus comentários “um tanto ao quanto caóticos”.

Financial Times

Santander considera PSD2 “injusta”

Ana Botín não tem dúvidas: a nova diretiva europeia de pagamento (conhecida como PSD2) tem uma boa base teórica, mas não é simétrica ou justa. A chairwoman do Santander defende que a regulação tem de permitir que os bancos compitam com as gigantes da tecnologia, o que não é estimulado no quadro atual. “Gostamos de concorrência, mas gostamos de concorrência justa”, sublinha a representante. A diretiva PSD2 tem como objetivo permitir um maior grau de abertura, transparência e inovação nas Instituições de Pagamento. Segundo as novas normas, os bancos devem dar acesso aos dados dos seus clientes a terceiros que ofereçam serviços fundamentados nessa estrutura, como por exemplo no que diz respeito aos pagamentos diretos online.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Netflix já ganha mais no resto do mundo que nos EUA

No primeiro trimestre de 2018, a Netflix voltou a superar as suas próprias estimativas e as expectativas dos seus investidores. Até março deste ano, o lucro líquido da gigante do streaming cresceu 63%, atingindo os 290 milhões de dólares (pouco menos de 234,6 milhões de euros). Essa evolução explica-se pelo aumento considerável do número de clientes: a norte-americana já conta com 125 milhões de subscrições em todo o mundo, com os subscritores globais a superarem os dos EUA.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago / conteúdo em inglês).

The Guardian

Bitcoin pode tornar sistema financeiro mais seguro?

A opinião é da líder do Fundo Monetário Internacional: a Bitcoin e as demais criptomoedas suas irmãs podem tornar o sistema financeiro mais seguro. Christine Lagarde diz acreditar que a tecnologia subjacente a este tipo de moedas tem o potencial de revolucionar o mundo das finanças, tornando-o mais rápido, barato e seguro. Ainda assim, a representante nota que alguns erros e acidentes são inevitáveis.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Barclays de olho nas criptomoedas

O Barclays anda de olho nas criptomoedas. O banco britânico está a verificar se os seus clientes teriam interesse numa plataforma de negociação destas moedas digitais, deixando em cima da mesa um potencial acordo com a Goldman Sachs para a criação de um novo negócio em Wall Street. Recorde-se que os analistas desta instituição consideraram, no início do mês, que a Bitcoin é em tudo semelhante a uma gripe e deve ser tratada como tal.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago / conteúdo em inglês).

Reuters

China desvaloriza moeda? Isso são comentários “caóticos”

Donald Trump usou a sua rede social favorita — o Twitter – para revelar que a China está a desvalorizar a sua moeda. Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros sínico considerou que esses os comentários norte-americanos são “um tanto ao quanto caóticos”. A troca de declarações ocorre no contexto de uma potencial guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, com a imposição mútua de novas tarifas alfandegárias.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Revista de imprensa internacional

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião