Lloyds paga menos 33% às mulheres do que aos homens

  • ECO
  • 23 Fevereiro 2018

Banco londrino Lloyds revelou, esta sexta-feira, diferença salarial praticada entre homens e mulheres. Fosso remuneratório entre géneros atingiu os 32,8%, no últimos ano.

Na semana que ficou marcada pelo anúncio dos seus lucros recorde, o londrino Lloyds escolheu revelar a diferença salarial registada entre as suas colaboradoras e colaboradores. Esta sexta-feira, o banco divulgou que, comparativamente, as mulheres recebem menos 32,8% do que os seus pares masculinos.

De acordo com o avançado pela Reuters, a instituição bancária explicou que a falta de mulheres em cargos de topo justifica o fosso remuneratório entre géneros. Nesse sentido, o Lloyds fez ainda questão de sublinhar que foi a primeira empresa do FTSE 100 — índice que agrupa as 100 companhias mais relevantes da bolsa de valores de Londres — a assumir publicamente o compromisso de fazer ocupar 40% dos seus postos mais altos por mulheres, até 2020. “Contudo, não queremos parar por aí e reconhecemos que há ainda mais trabalho para ser feito. Continuamos comprometidos com essa meta de o fosso remuneratório entre géneros”, reforçou um porta-voz do banco, citado pela Euronews.

O Royal Bank of Scotland seguiu os passos do Lloyds e também revelou a diferença salarial entre géneros registadas na instituição. Nesse caso, o fosso é de 37%. Já no Barclays, as mulheres ganham metade do que os homens.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Lloyds paga menos 33% às mulheres do que aos homens

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião