SAG triplica prejuízos para 12,4 milhões de euros. Futuro pode estar em risco

A empresa de João Pereira Coutinho viu os prejuízos crescerem nos primeiros nove meses do ano e diz que não há garantia de continuidade do grupo.

A SAG Gest fechou os primeiros nove meses do ano com prejuízos de 12,4 milhões de euros, um valor que compara com os 3,8 milhões de euros, também negativos, registados em igual período do ano anterior, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa de João Pereira Coutinho adianta que “continuou a verificar-se, durante o terceiro trimestre de 2018, a situação do risco de liquidez, que contribuiu para o declínio da atividade operacional da subsidiária SIVA”.

A SAG assegura que continua empenhada em procurar soluções que permitam garantir “a sustentabilidade das principais atividades desenvolvidas na área do comércio e distribuição automóvel, pelo que têm vindo a ser desenvolvidas e aprofundadas conversações no quadro de um processo negocial alargado envolvendo potenciais investidores e stakeholders“.

Apesar desses esforços, a empresa alerta que o desfecho do processo negocial não se encontra ainda garantido “não existindo até à presente data, qualquer decisão ou acordo, nem garantia de que os termos de um eventual acordo venham a permitir salvaguardar a continuidade do grupo SAG Gest tal como presentemente tem vindo a operar ou de que tal acordo venha a existir no futuro“.

A par da queda verificada nos lucros, também o volume de negócios caiu 5,8% para os 446,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Já o EBITDA, para o período em análise, foi negativo em 472 milhões de euros, valor que compara com os 11, 37 milhões de euros positivos em igual período do ano anterior.

A dívida do grupo a 30 de setembro era de 122,8 milhões, um valor sensivelmente inferior ao registado em dezembro de 2017, altura em que atingia os 125,2 milhões de euros.

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