Portugueses compram mais online. Mas estão mais desconfiados

Os portugueses compram mais através da Internet, mas estão cada vez mais preocupados com a segurança dos seus dados. As compras mais frequentes são telemóveis, computadores e roupas de marca.

São cada vez mais os portugueses que optam por fazer compras feitas através da Internet mas, em contrapartida, estão mais desconfiados. De acordo com o Relatório de Comportamentos de Pagamento do Consumidor Europeu, os principais receios com o comércio eletrónico estão relacionados com a privacidade dos dados pessoais, uma preocupação mais comum nos portugueses do que na média da Europa.

No dia em que se comemora o Dia das Compras Online, este estudo conclui que 37% dos portugueses fizeram compras na Internet com mais frequência, uma percentagem 4% superior à verificada no ano passado. A pesquisa da Intrum nota ainda que 40% dos portugueses acredita que a sua situação financeira está a melhorar e 23% poupa dinheiro exclusivamente para consumo, contrastando com a média da Europa, que ronda os 22%.

Hoje em dia as pessoas não querem perder tempo, ou seja, aproveitam todos os segundos para fazerem coisas de que gostam. E por isso mesmo, as compras online já fazem parte do dia-a-dia dos portugueses — pois através de um simples clique é possível adquirir qualquer produto sem sair de casa”, diz Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum, em comunicado.

Os adeptos das compras online sentem mais pressão social para adquirir bens como telemóveis (35%), computadores (28%), roupas de marca (18%) e consolas de jogos (18%). Nos restantes países europeus os produtos mais comprados através da Internet são telemóveis (33%), roupas de marca (25%), sapatos (25%) e computadores (19%).

No que diz respeito aos pagamentos na Internet, 87% dos portugueses são bastante cumpridores, em relação à média da Europa que se fixa nos 71%, diz a Intrum, em comunicado.

Contudo, apesar de o comércio online estar a conquistar cada vez mais adeptos, 73% dos portugueses receia que os seus dados caiam nas mãos erradas quando fazem compras na Internet, uma percentagem superior à média da Europa, que se situa nos 51%.

“A verdade é que esta facilidade tem também um lado negativo: as pessoas têm medo que os seus dados pessoais vão parar às mãos erradas. É importante informar que, com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), as informações pessoais estarão em segurança”, diz Luís Salvaterra.

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