Revista de imprensa internacional

A venda do negócio imobiliário do Popular à Blackstone está sob escrutínio das autoridades espanholas. Nos EUA Trump joga-se mais um trunfo para tentar travar a compra da Time Warner.

A venda pelo Santander de 51% do negócio imobiliário do Popular à Blackstone está sob o escrutínio das autoridades espanholas. Nos EUA, a Administração Trump joga mais um trunfo para tentar travar a compra da Time Warner pela AT&T. No Brasil, Lula da Silva é absolvido do crime de obstrução à Justiça. Estas são cinco notícias que estão em manchete nos jornais internacionais.

Expansión

Venda do negócio imobiliário do Popular na mira do regulador espanhol

A CNMV, homóloga espanhola da CMVM, levantou uma série de questões sobre a venda de 51% do negócio imobiliário do banco Popular ao fundo norte-americano Blackstone, acordada em agosto de 2017. A venda ter-se-á efetivado com um “desconto significativo”, pelo que o regulador questiona agora se isso “não se trata, na realidade, de perdas não registadas anteriores ao fecho de 2016”. Concretamente, em causa está uma “discrepância significativa” nos valores do património líquido do banco no final de 2016 face aos valores apurados no primeiro e no segundo trimestre de 2017. Os restantes 49% do negócio imobiliário do Popular são detidos pelo Santander. Leia a notícia completa no Expansión (acesso gratuito/conteúdo em espanhol).

The New York Times

Governo dos EUA vai recorrer para travar compra da Time Warner

Estava tudo encaminhado para que a AT&T comprasse a Time Warner por 85,4 mil milhões de dólares. No entanto, o processo poderá sofrer uma reviravolta: o Governo norte-americano decidiu recorrer da decisão do tribunal, que considerou não existirem argumentos suficientes para impedir a fusão da gigante das comunicações com a gigante dos conteúdos. É entendimento da Administração Trump que o negócio é lesivo para os consumidores e para a concorrência nos dois setores. A notícia surge numa altura em que a HBO, um dos principais ativos envolvidos no negócio, se prepara para arrancar com operações no mercado português. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Ativos do antigo chairman da acionista chinesa da TAP doados à caridade

A participação de 14,98% que Wang Jian detinha no grupo HNA, acionista qualificado da portuguesa TAP, vai ser doada a uma instituição chinesa de caridade que já controla 22,75% do conglomerado. Wang Jian era o chairman do grupo HNA, mas morreu no início do passado mês de julho, enquanto posava para uma fotografia, em França. Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

Washington Post

Trump diz que plano do Brexit vai “matar” acordo comercial com os EUA

O Presidente norte-americano Donald Trump criticou a primeira-ministra britânica, Theresa May, garantindo que o Brexit, na forma em que está a ser planeado, deverá “matar” as hipóteses de o Reino Unido conseguir um acordo de livre comércio com os Estados Unidos. “É muito mau o que se está a passar”, afirmou o Presidente, garantindo ter aconselhado May acerca da melhor forma para levar a cabo a saída do Reino Unido da União Europeia. As declarações de Trump surgem numa altura em que o Chefe de Estado dos EUA está numa visita oficial ao Reino Unido, que está a desencadear protestos nalgumas cidades. Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso pago/conteúdo em inglês).

Valor Econômico

Lula absolvido do crime de obstrução à Justiça

O ex-Presidente brasileiro Lula da Silva, que se encontra a cumprir pena de prisão efetiva, foi agora absolvido do crime de obstrução à Justiça, uma das primeiras imputações que surgiram no âmbito da operação Lava-Jato. Esta é também a primeira absolvição do antigo Chefe de Estado desde que se viu envolvido num imbróglio judicial que terminou com a sua detenção para cumprir pena de prisão. Lula da Silva era acusado de ter comprado o silêncio de Nelson Ceveró, ex-diretor da Petrobras, informação dada pelo próprio ao Ministério Público Federal. Mas o juiz não deu o alegado crime como provado, considerando que as provas existentes não são suficientes. Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso gratuito/conteúdo em português).

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