Bancos e sindicatos cedem. Mas ainda não há acordo salarial
Os bancos subiram a sua proposta de aumentos salariais para 0,6%, mas os sindicatos ligados à UGT exigem mais.
Os bancos subiram a sua proposta de aumentos salariais para 0,6%, mas os sindicatos ligados à UGT exigem mais, já que apesar de terem baixado a sua reivindicação para 2,25% ainda estão longe de um acordo.
A informação consta de um comunicado da Febase (a federação sindical que agrega os sindicatos dos bancários ligados à UGT), disponível no ‘site’ do Sindicato dos Bancários do Norte, em que é dito que “a boa vontade das instituições de crédito redundou na subida de duas décimas na sua proposta inicial de revisão salarial”, dos 0,4% inicialmente propostos para 0,6%.
Contudo, consideram os sindicatos, essa proposta, feita na reunião de 22 de maio, “deixou um gosto amargo”, uma vez que “fica muito aquém do que a Febase considera digno”.
Já a Febase, que inicialmente exigia um aumento salarial de 3%, baixou a reivindicação para 2,6% (menos quatro décimas), pelo que a iniciativa dos bancos de subirem a proposta para 0,6% (mais duas décimas) foi mal recebida, tendo os sindicatos logo na reunião manifestado “de imediato o seu descontentamento e discordância”.
O comunicado refere que então a Febase, “como forma de demonstrar a sua disponibilidade negocial”, fez uma nova proposta, desta vez exigindo 2,25% de aumentos salariais. Os sindicatos bancários ligados à UGT consideram agora que é “obrigação [dos bancos] apresentar uma nova contraproposta”.
Por fim, a Febase volta a recordar que pondera avançar ” para outras ações, que desta vez envolvam os associados”, caso os bancos não proponham melhores aumentos salariais.
Já em março, o presidente do Sindicato dos Bancários do Norte tinha dito à Lusa que os trabalhadores poderão avançar para manifestações: “É tempo de os bancários começarem a ponderar ações de luta face a esta intransigência da banca”, afirmou então Mário Mourão.
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