Suspensão da guerra comercial leva Wall Street para máximos de dois meses

A Casa Branca pôs um travão à guerra comercial lançada por Donald Trump contra a China, para alívio dos mercados.

As bolsas norte-americanas encerraram a primeira sessão da semana em máximos de dois meses, numa altura em que os investidores estão animados com a iminência de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. O Dow Jones voltou mesmo a superar a fasquia dos 25 mil pontos.

O índice de referência S&P 500 fechou a subir 0,74%, para os 2.733,01 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 1,21%, para os 25.013,29 pontos, ficando ambos nos níveis mais elevados dos últimos dois meses. Já o tecnológico Nasdaq valorizou 0,54%, para os 7.394,04 pontos.

As subidas acontecem numa altura em que os investidores aguardam por um acordo entre Pequim e Washington. Ainda na semana passada, Donald Trump disse ter dúvidas de que tal entendimento fosse possível, mas, já este domingo, a Casa Branca comunicou que “a China aumentará significativa as suas compras de bens e serviços dos Estados Unidos”.

Pôs-se assim um travão, pelo menos para já, à guerra comercial lançada pelo Presidente norte-americano. Os dois países procuram agora “reduzir significativamente o défice americano no comércio de mercadorias com a China”, para alívio dos mercados.

A contribuir para o ânimo nos mercados esteve também a negociação do petróleo, que mantém as valorizações das últimas semanas. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, subiu mais de 1% e já está a negociar na casa dos 72 dólares por barril, enquanto o Brent, negociado em Londres, se aproxima dos 80 dólares. As petrolíferas saem a ganhar, com cotadas como a Chevron ou a Exxon a valorizarem mais de 1% nesta sessão.

Em sentido contrário esteve o dólar, que acabou por desvalorizar contra o euro, depois de ter tocado máximos de seis meses. O euro está agora a valer 1,17 dólares.

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