Hoje nas notícias: Montepio, Novo Banco e Gant

  • ECO
  • 28 Março 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que marcam o dia.

A banca está em destaque nas capas dos jornais nacionais nesta quarta-feira. No dia em que os associados da Associação Mutualista Montepio Geral se reúnem para aprovar as contas de 2017, o Público faz contas ao alívio do esforço da Santa Casa no Montepio em resultado da emissões de dívida do banco. Já o Novo Banco que apresenta, esta quarta-feira as suas contas de 2017, e os lesados do BES fazem capa no Jornal de Negócios e no Jornal de Notícias. Já a Visão que ai para as bancas hoje destaca uma entrevista a primeiro-ministro António Costa. Também o CEO da Gant dá uma entrevista ao Jornal de Negócios onde explica o que o fez deixar cair a portuguesa Ricon.

Operação de dívida alivia esforço da Santa Casa no Montepio

No dia em que os associados do grupo Montepio se reúnem para aprovar as contas da Associação Mutualista de 2017, o Público (acesso condicionado) retoma o tema da entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital da Caixa Económica Montepio Geral. O jornal diz que a decisão de José Félix Morgado, ex-presidente da Caixa Económica Montepio Geral, de emitir dívida subordinada até 250 milhões de euros, depois de o reforço do capital em 200 milhões de euros imposto pelo Banco de Portugal, acabou por aliviar a pressão sobre o banco. Mas também sobre a Santa Casa, que estava inicialmente disposta a investir 200 milhões no banco Montepio e entretanto baixou o montante para 18 a 20 milhões de euros.

Estado vai emprestar 145 milhões aos lesados do BES sem garantias

O Estado vai emprestar 145 milhões de euros ao fundo de recuperação de créditos para os lesados do Banco Espírito Santo (BES), explica o Jornal de Notícias (acesso pago). Esta será a forma de o governo resolver o problema dos lesados do papel comercial por intermédio do fundo de recuperação de créditos gerido pela empresa privada Patris. Contudo, as condições e garantias do financiamento exigidas à sociedade gestora ainda estão por revelar refere ainda o jornal na sua manchete desta quarta-feira.

António Costa: “Bloco central empobrece a democracia”

Com os olhos postos na repetição de um acordo à esquerda, António Costa sublinha que não está disposto a qualquer entendimento governativo com os social-democratas, após as eleições legislativas de 2019. “Temos de distinguir o que são soluções de governo, e isso eu sempre achei que soluções tipo bloco central são negativas para a democracia, porque a empobrecem, diminuem a escolha que os eleitores têm para procurar caminhos alternativos”, defende o primeiro-ministro em entrevista à Visão.

Novo Banco pode ter de devolver fundos se exagerar imparidades

O Novo Banco vai apresentar, esta quarta-feira, resultados negativos inéditos. As perdas serão superiores a mil milhões de euros e vão ser pressionadas pela constituição de imparidades. Parte destas imparidades servirá para cobrir perdas futuras dos ativos que se encontram protegidos pelo mecanismo de capitalização contingente. O mecanismo obrigará à injeção de capital pelo Fundo de Resolução, que terá, à partida, de pedir dinheiro ao Estado português. Face a este cenário, o esforço de constituição de imparidades, caso venha a revelar-se que foi demasiado conservador e injustificado, pode obrigar à devolução do capital recebido, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) nesta quarta-feira.

CEO da Gant: “Não podíamos continuar a ser o banco da Ricon”

Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), Patrik Nilsson, CEO da Gant, lamenta as perdas dos trabalhadores em resultado da queda da Ricon, com quem a empresa sueca tinha um acordo industrial e de distribuição do seu vestuário no mercado português. Contudo, diz que a Gant não poderia “continuar a ser o banco da Ricon”, explicando que o dono da empresa portuguesa nunca cumpriu os prazos de pagamento e acumulou uma dívida superior a quatro milhões de euros. Patrik Nilsson critica o falido empresário português e explicou ao jornal por que assumiu as perdas da Ricon.

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