Wall Street no vermelho. Foi a pior semana desde 2016

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, desencadeada por Donald Trump, continua a penalizar os mercados. Principais praças norte-americanas fecharam no vermelho.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo (Estados Unidos e China) estão a deixar os investidores receosos. E os efeitos fazem-se sentir nos mercados acionistas um pouco por todo o mundo, com o vermelho a pintar os ecrãs de negociação desde a Ásia até à Europa. E, claro, em Wall Street.

Depois de mais um dia negativo nas bolsas europeias, os principais índices norte-americanos fecharam a semana no vermelho, registando quedas acentuadas com o medo de uma guerra comercial a inquietar os investidores. Este mau desempenho na última sessão da semana fez desta semana a pior em dois anos.

O Dow Jones fechou a semana a cair 1,77% para os 23.533,34 pontos, tendo perdido mais de 1.400 pontos só nas últimas cinco sessões. É preciso recuar a janeiro de 2016 para encontrar uma semana tão negativa. O S&P 500, por seu lado, recuou 2,10% para os 2.588,26 pontos e o Nasdaq desvalorizou 2,43% para os 6.992,67 pontos.

Numa semana considerada negra para os mercados, nem o facto de Trump ter evitado um novo “shutdown” dos EUA, ao ter viabilizado o financiamento por seis meses do governo, no valor de 1,3 biliões de dólares, serviu para acalmar os investidores.

Só a subida do preço do petróleo aliviou um pouco as perdas. A impulsionar o preço do “ouro negro” esteve não só a possibilidade de a OPEP prolongar os cortes de produção até 2019, mas também com a perspetiva por parte dos investidores que os Estados Unidos voltem a impor sanções ao Irão, segundo a Bloomberg.

Grande parte das cotadas perdeu valor, mas o Facebook voltou a destacar-se. A rede social de Mark Zuckerberg perdeu mais de 3%. Já vale menos de 480 mil milhões de dólares.

Pela positiva, nota para a Dropbox que subiu estão a subir 35% para os 28,48 dólares na estreia em bolsa. Mas os títulos chegaram a tocar os 31,6 dólares, o que representa uma valorização de mais de 50% face ao preço inicial de venda de 21 dólares. Segundo a Reuters, e considerando o valor a que arrancou a negociação (de 29 dólares), a empresa está avaliada em 12,67 mil milhões de dólares, acima dos 10 mil milhões que estavam previstos.

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