A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 14 Março 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Portugal levantou 1.250 milhões em dívida a dez e 27 anos. Em ambos os prazos, pagou os juros mais baixos de sempre. No caso das obrigações com maturidade em 2045, o IGCP obteve um juro de 2,8%. António Costa disse esta quarta-feira, no Parlamento Europeu, que o défice de 2017 ficou “perto de 1,1%”. Os dados oficiais serão revelados a 26 de março pelo INE.

Portugal levantou 1.250 milhões de euros em dívida a dez anos e 27 anos. Em ambos os prazos, obteve os juros mais baixos de sempre. No caso das obrigações com maturidade em 2045, o prazo mais longo com que a República se financia, o IGCP conseguiu um juro de 2,8% perante um maior interesse da parte dos investidores. Analistas falam em sucesso. O ministro das Finanças também.

O défice de 2017 ficou “perto de 1,1%”, anunciou o primeiro-ministro na sessão plenária do Parlamento Europeu esta quarta-feira. António Costa defendeu a política do atual Governo, argumentando que “tem permitido ter bons resultados na consolidação das finanças públicas”.

“Parece-me uma criatividade contabilística para tapar os olhos”. É desta forma que António Bagão Félix classifica, ao ECO, a solução encontrada para permitir que as contas individuais de 2017 da Associação Mutualista Montepio apresentassem capitais próprios positivos de 500 milhões de euros. Em causa está um crédito fiscal de 800 milhões de euros que, na opinião do antigo candidato à associação mutualista, “não é uma ilegalidade”, mas “uma ficção que não tem a ver com a realidade”.

Começaram a ser abertos procedimentos concursais no âmbito do programa de integração dos trabalhadores precários da Administração Pública, conhecido como PREVPAP, revelou esta quarta-feira de manhã o ministro das Finanças, Mário Centeno, ouvido na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social.

Uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) à Iniciativa Emprego Jovem entre 2014 e 2016 dá conta de má gestão dos dinheiros públicos. O relatório do TdC diz que apesar de o cargo de “curador do beneficiário” estar previsto no modelo de governação, “este encontra-se vago desde fevereiro de 2016 mantendo-se, no entanto, a estrutura de apoio técnico com dois elementos afetos, sem quaisquer consequências, por falta do órgão de decisão”. E é precisamente a manutenção dessa estrutura com custos inerentes “na ordem de milhares de euros” que revela “má gestão dos dinheiros públicos”.

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