Nova bastonária fala em “nova era” da Ordem dos Contabilistas

  • Lusa
  • 5 Março 2018

A "mudança geracional" e a adaptação dos objetivos aos problemas leva a Ordem dos Contabilistas para uma "nova era".

A nova bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) disse esta segunda-feira, na tomada de posse, que arranca agora uma “nova era” na estrutura, através de uma “mudança geracional” e da adaptação dos objetivos aos problemas, como o da precariedade.

“É um dia em que se assinala o início de uma nova era na profissão de contabilista certificado e na ordem”, afirmou Paula Franco, que falava no auditório António Domingues de Azevedo da OCC, em Lisboa, na tomada de posse dos órgãos sociais para o quadriénio 2018-2021.

Aludindo ao trabalho do anterior bastonário, António Domingues de Azevedo, que morreu em 2016, Paula Franco apontou que, há 30 anos, este responsável “iniciou e liderou um projeto que tinha três objetivos muito claros: dignificar a profissão, melhorar os conhecimentos e a informação e afirmar os contabilistas junto das empresas e da sociedade em geral”.

“Todos os que aqui estamos somos testemunhas do trabalho feito e dos objetivos alcançados”, destacou. Com os novos órgãos sociais, é “tempo de agora de iniciar um novo ciclo”, acrescentou. Segundo a bastonária, “esta etapa reflete também uma nova etapa geracional, respeitando e ouvindo os pais fundadores, alguns ainda presentes nos novos órgãos”.

“Esta mudança de geração pretende trazer para a nossa instituição uma ordem renovada”, acrescentou. Ao mesmo tempo, “esta nova etapa significa a definição de novos objetivos”.

"As dificuldades estruturais da profissão estão identificadas: condições de trabalho precárias, avenças baixas, instabilidade e insegurança na legislação fiscal e contabilística, concorrência desleal e necessidade de formação permanente.”

Paula Franco

Bastonária da Ordem dos Contabilistas

“As dificuldades estruturais da profissão estão identificadas: condições de trabalho precárias, avenças baixas, instabilidade e insegurança na legislação fiscal e contabilística, concorrência desleal e necessidade de formação permanente. É, por isso, necessário mudar o paradigma”, vincou.

Paula Franco prometeu, por isso, que os novos órgãos sociais se irão focar “em várias frentes”, desde logo na aquisição de formação e de competências digitais. “Nos próximos anos, a forma de exercer a profissão será radicalmente alterada e compete-nos garantir que nenhum profissional fica para trás”, sustentou.

Vão, ainda, “trabalhar em estreita colaboração com o poder político, empresarial e com a sociedade civil”, tendo como objetivo final que “o profissional [contabilista certificado] seja respeitado e devidamente remunerado” e que “a profissão seja atraente”, adiantou.

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