Metallica tocam “A minha casinha” em homenagem a Zé Pedro dos Xutos

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2018

Assim que os acordes de "A minha casinha" começaram a ser ouvidos no Altice Arena, os fãs portugueses cantaram em coro. O concerto esgotou.

A banda norte-americana de heavy metal Metallica surpreendeu na quinta-feira o público português ao tocar “A minha casinha” dos Xutos e Pontapés, em homenagem ao guitarrista Zé Pedro. O concerto durou duas horas e meia e correspondeu às expectativas dos fãs.

No segundo concerto da maior digressão de sempre do grupo de metal norte-americano, esgotado há quase um ano, os Metallica regressaram a Portugal 25 anos depois da primeira presença em solo português, na altura no antigo estádio de Alvalade.

Agendados para às 21h30, os Metallica subiram ao palco já muito perto das 22h00, entoando de rajada as novas “Hardwired” e “Atlas, Rise”, acompanhados com inúmeros telemóveis a filmar e a fotografar, tanto na plateia, com alguns clarões, como nos dois balcões completos.

Antes de “levantar” os milhares espetadores das cadeiras dos balcões com a poderosa “Seek and Destroy”, James Hetfield soltou um “Olá Lisboa!” e prosseguiu: “Estamos muito felizes por estar aqui. Se vocês estão felizes nós também estamos”.

Em cima do palco, o cenário reproduzia o concerto através de cerca de 40 cubos suspensos, intercalado com imagens reais de homens a tentar sair dessas mesmas caixas, que subiam e desciam ao som das músicas. “Cidade linda. Vocês estão bem?”, questionou o vocalista, quando o concerto já ia em uma hora.

Aí, o guitarrista Kirk Hammett e o baixista Robert Trujillo fizeram os acordes e o público entoou o tema “A minha casinha”, em homenagem à banda de rock portuguesa “Xutos e Pontapés” e ao falecido membro Zé Pedro.

"Temos três gerações aqui: os avós, os pais e as crianças”

James Hetfield

Vocalista dos Metallica

Houve ainda tempo para elogios, com o vocalista a afirmar: “Temos três gerações aqui: os avós, os pais e as crianças”, destacando ainda o povo feminino que se encontrava na fila da frente, nomeadamente uma menina de 10 anos. Já com a bandeira de Portugal em palco, a parte final da atuação contou com clássica e obrigatória nos concertos “One”, abrindo caminho para a desconcertante “Master of Puppets”.

“Spit out the Bone” antecedeu à mais melódica canção da banda, “Nothing Else Matters”, entoada, em uníssono, pela multidão com várias “lanternas” e “flashs”, encerrando com “Enter Sandman”, depois de mostrar a palheta da guitarra com as cores lusas e rematar com um: “Continuam vivos?’.

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