Registo para incentivos à compra de elétricos para breve

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

"Muito rapidamente vai ser possível registar na plataforma os pedidos, que são retroativos ao início do ano", anunciou o secretário de Estado adjunto e do Ambiente.

O registo de pedidos de apoio governamental à compra de veículos elétricos, incluindo as motas, acontecerá em breve, uma vez que o “aviso está a ser fechado agora”, informou o secretário de Estado adjunto e do Ambiente.

À margem do ‘warm up’ da summit Mobi Lisbon, José Gomes Mendes afirmou que o “aviso está a ser fechado agora, o que significa que muito rapidamente vai ser possível registar na plataforma os pedidos, que são retroativos ao início do ano”. O governante explicou aos jornalistas que se repete o incentivo de 2.250 euros para carros para os primeiros mil pedidos, enquanto para motociclos e ciclomotores o apoio, também para as primeiras mil solicitações, será de 400 euros ou 20% do valor de compra.

“O que no caso dos veículos de duas rodas será, claramente, suficiente face às estatísticas que temos de aquisições dos anos transatos”, comentou o secretário de Estado, que recordou que as vendas no último ano “são na ordem das centenas”. Este cenário é justificado com a oferta, que “não é muito vasta em Portugal e em muitos casos é uma oferta de nicho, o que significa motociclos de valor elevado”, referiu José Gomes Mendes.

Para o governante, a evolução da tecnologia vai levar a mais oferta, o que se somando ao incentivo governamental levará a uma subida da procura de veículos de duas rodas movidos a eletricidade. Questionado sobre o início de pagamento na rede de carregamentos rápidos de veículos elétricos, o secretário de Estado informou estar a decorrer a “fase final dos testes”.

Recordando ser um processo que envolve comercializadores, operadores de pontos de carregamento e a entidade gestora da rede, a MOBI.E “que precisa de fazer as compensações” para que diferentes operadores e comercializadores “possam servir os mesmos pontos e os mesmos clientes”. “Esses testes têm alguma complexidade, que estão na fase final e muito em breve teremos notícias sobre isso”, garantiu.

O Ministério do Ambiente informou à agência Lusa, em 6 dezembro de 2017, que os pagamentos nos postos de carregamento de viaturas elétricas “só deverão ter execução em 2018”, atualizando a informação de outubro, que dava conta de que a cobrança não aconteceria antes do final de 2017.

A informação segue-se à que tinha sido avançada em 13 de outubro pela tutela sobre um calendário, que inicialmente referia o final do primeiro semestre de 2017. Em outubro foi dito que os trabalhos continuavam “a decorrer para garantir as condições necessárias para assegurar uma transição eficiente”. Em meados de julho, em comunicado, a entidade gestora da rede informou que os pagamentos iriam começar depois do verão.

Como justificação, a MOBI.E referiu ter “conhecimento de que muitos utilizadores pretenderiam ter mais tempo para avaliar a adesão a um CEME (Operador detentor de registo de Comercialização de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica), sobretudo no período estival em que muitos portugueses estão de férias”. Também os CEME “manifestaram a vantagem de dispor de mais tempo para melhorarem as condições de acesso e as opções tarifárias que pretendem oferecer”.

A 8 de julho, a MOBI.E tinha agendado para o final desse mês o início do pagamento nos postos de carregamento rápidos (PCR) e informado que as tarifas seriam reveladas a partir de dia 17 do mesmo mês. Os PCR possibilitam um carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos.

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