Revista de imprensa internacional
Que impacto têm políticas ambientalistas no negócio do petróleo e do gás natural? ExxonMobil responde. Paralisia ameaça invadir Ryanair e Reino Unido quer divórcio... mas pouco.
Confirma-se: a lista de crentes da expressão “quanto mais me bates, mais gosto de ti” não inclui os pilotos irlandeses da Ryanair. Mesmo depois de a transportadora aérea ter ameaçado baixar os salários e alterar as condições de trabalho destes profissionais, caso votassem a favor de uma ação coletiva contra a empresa, as greves estão iminentes.
Do conflito à amizade, no Reino Unido é de “flexibilidade” que se fala, quando se prevê a relação comercial futura com o bloco europeu. Já no continente, uma gigante francesa do imobiliário acaba de fazer a maior aquisição de sempre de uma companhia australiana e nos Estados Unidos a razão pela qual Akayed Ullah se tentou explodir passou a ser conhecida. Esta terça-feira, Macron abre as portas a algumas empresas e líderes mundiais para discutir as alterações climáticas com a maior petrolífera do mundo a revelar o impacto das políticas ambientalistas no negócio do ouro negro.
The Guardian
Pilotos irlandeses da Ryanair ameaçam fazer greve
Depois de os pilotos portugueses terem votado a fazer de uma ação coletiva (que inclui a possibilidade de ser convocada uma greve) contra a Ryanair e de os italianos terem acordado uma paralisação de quatro horas a 15 de dezembro, os profissionais irlandeses juntaram-se à luta. A poucas semanas do Natal, os pilotos da base de Dublin desta transportadora aérea disseram ‘sim’ a uma ação coletiva que, à semelhança do caso português, pode integrar a perturbação do agendamento dos voos. A reunião para decidir os contornos dessa ação está marcada para esta terça-feira.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).
Financial Times
Petrolífera explica como políticas ambientalistas afetam negócio
Como afetam as políticas ambientalistas o negócio do petróleo e do gás natural? O maior grupo do setor irá começar a publicar estudos sobre esses efeitos, face à exigência dos investidores no sentido do aumento da transparência relativa aos riscos que enfrentam. O ExxonMobil anunciou, assim, que passaria a incluir nos seus relatórios uma análise do impacto das medidas que pretendem limitar o aumento da temperatura global. Além disto, esta terça-feira, algumas empresas e líderes mundiais reúnem-se em Paris para discutir a luta contra as alterações climáticas com França a tentar recuperar um lugar cimeiro, nesta matéria.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês).
Reuters
Gigante francês absorve grupo de centros comerciais australiano
A maior empresa europeia do setor do investimento imobiliário comercial acaba de negociar a compra do grupo de centros comerciais australiano Westfield Corp por 24,7 mil milhões de dólares (quase 21 mil milhões de euros). Esta operação levada a cabo pela francesa Unibail-Rombaco é a maior aquisição de sempre de uma companhia da Austrália. A Westfield Corp. detém 35 centros comerciais nos Estados Unidos e no Reino Unido, que estão avaliados em 32 mil milhões de dólares (pouco mais de 27,1 mil milhões de euros). A empresa considera a transação “altamente atrativa” para si e para os acionistas da Unibail-Rombaco.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).
Bloomberg
Reino Unido quer acordo comercial semelhante ao atual
Divorciados? Sim, mas com as mesmas condições comerciais. É assim que o Reino Unido quer desenhar a sua relação com o bloco europeu, mesmo depois de sair da União Europeia. Liam Fox, secretário inglês do Comércio Internacional, defende que, depois da concretização do Brexit, os britânicos devem ter com o continente um acordo comercial “virtualmente idêntico” ao que têm agora, enquanto membros da UE. Numa reunião da Organização Mundial do Comércio, em Buenos Aires, o responsável explicou que tal cenário facilitaria a transição, diminuindo a sua duração e complexidade.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).
The New York Times
Atacante queria retaliar pelos ataques dos EUA ao EI, na Síria
Três pessoas ficaram feridas, na manhã de segunda-feira, na sequência de uma explosão num terminal de autocarros de Manhattan, nos Estados Unidos. O atacante já identificado pelas autoridades como Akayed Ullah tentou fazer-se explodir. O motivo? Retaliar pelos ataques aéreos dos Estados Unidos às bases do Estado Islâmico, na Síria. Este foi o terceiro ataque, em Nova Iorque, desde setembro de 2016. Todos eles foram levados a cabo por aquilo que parecem ser “lobos solitários”.
Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre / conteúdo em inglês).
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