Greve afeta distribuição na refinaria da Galp em Matosinhos

Trabalhadores da Galp em Matosinhos estão em greve parcial e garantem que distribuição foi afetada. Refinaria de Sines também tem trabalhadores em greve. Empresa não confirma nem desmente informação.

Os trabalhadores da Galp de Matosinhos estão em greve parcial desde domingo, numa luta por um acordo coletivo de trabalho e direitos sociais. Sindicato garante que distribuição dos produtos foi afetada, mas a empresa não quis prestar declarações. Greve termina a 18 de dezembro.

O sindicato que representa os trabalhadores da refinaria da Galp Energia de Matosinhos adiantou à agência Reuters que a greve parcial iniciada no final de domingo parou a distribuição de produtos da refinaria, que processa o equivalente a 110 mil barris de petróleo por dia. Contudo, a refinaria continua a operar utilizando o seu stock de crude. Contactada pelo ECO, a Galp Energia não quis prestar declarações, adiantando que não confirma nem desmente a notícia.

A refinaria de Sines, que processa o dobro dos barris de petróleo por dia, também foi afetada, com alguns trabalhadores de alguns turnos da noite a terem aderido à greve, segundo avançou o coordenador do Sindicato Fiequimetal, José Santos. Ainda assim, segunda a agência de notícias, a refinaria continua a operar e a distribuir os produtos.

O piquete de greve está a garantir que não há saída de produto para o mercado. A refinaria continua operacional com os serviços mínimos. Muitas bombas de gasolina na região ficarão sem abastecimento“, disse José Santos, coordenador da Fiequimetal, à Reuters.

Os trabalhadores estão a lutar por uma retoma de um acordo coletivo de trabalho e pedem à Galp Energia que providencie certos direitos sociais. À Reuters, uma fonte da indústria em Portugal disse que a greve teve apenas impacto limitado.

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