Economistas esperam abrandamento em 2018. PIB cresce 2%

  • Juliana Nogueira Santos
  • 11 Dezembro 2017

A previsão é dos 27 economistas sondados pela Bloomberg e apontam para um avanço do Produto Interno Bruto de 2% em 2018, depois de crescer 2,6% este ano. Em 2019, volta a cair para 1,9%.

A economia portuguesa irá abrandar o ritmo de crescimento no próximo ano. A previsão é dos 27 economistas sondados pela agência Bloomberg, que apontam para um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2% em 2018. Ainda assim, a previsão foi revista em alta, sendo que anteriormente apontava para os 1,8%.

Os economistas apontam para uma expansão do PIB na casa dos 2,6% em 2017. Mas o ritmo de crescimento deverá abrandar nos próximos dois anos: em 2018 ficará pelos 2% e em 2019 cairá para 1,9%. Estas previsões acompanham de perto as estimativas mais recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI): a economia crescerá 2,6% este ano e abranda para 2,2% no próximo.

No que diz respeito ao crescimento em cadeia, ou seja, em comparação com o trimestre anterior, os economistas sondados pela Bloomberg consideram que o último trimestre deste ano vai trazer um avanço de 0,5% do PIB. O ano novo trará um crescimento em cadeia de 0,6%

Em entrevista à Reuters, em outubro, o ministro das Finanças também se mostrou seguro de que o ritmo de crescimento da economia nos próximos cinco anos se estabelecesse nos 2%, afirmando que em 2017 Portugal deverá crescer 2,6%, registando uma desaceleração nos próximos anos.

Os últimos números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, relativos ao terceiro trimestre, mostram que a economia portuguesa cresceu 2,5% em termos homólogos, o mesmo que a média da União Europeia. Também a Zona Euro cresceu ao mesmo ritmo, de 2,5%.

A dívida portuguesa também foi alvo de previsões dos economistas, com estes a firmarem que, neste ano de 2017, a taxa de juro a dez anos se deve estabelecer nos 2,39%. Já no primeiro trimestre do próximo ano, a yield baixará para os 2,35%. À espera da decisão da Fitch em relação ao rating nacional, os juros da dívida portuguesa seguem esta segunda-feira a renovar mínimos de 2015, cedendo 1,5 pontos base para 1,795%.

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