Wall Street fecha em alta à boleia dos dados do emprego

A taxa de desemprego nos Estados Unidos manteve-se nos 4,1% em novembro, mês em se criaram 228.000 postos de trabalho. Mercados aplaudem.

A economia norte-americana criou mais postos de trabalho do que era esperado e os salários médios também registaram um ligeiro aumento. O otimismo quanto às perspetivas de crescimento da economia americana levou os mercados a fecharam em terreno positivo e até a bater recordes.

Ações das tecnológicas como a Microsoft, Apple e Oracle ajudaram a marcar o ritmo da subida, continuam a recuperar da onda de vendas no setor, no início da semana. O índice Nasdaq fechou a ganhar 0,4% fixando-se nos 6.840,08 pontos.

Já o industrial Dow Jones aumentou 0,49%, para os 24.329.16 pontos, e o S&P 500 avançou 0,55%, para os 2.651,5 pontos. Ambos os índices, segundo a Bloomberg, bateram recordes.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos manteve-se nos 4,1% em novembro, mês em se criaram 228.000 postos de trabalho, anunciou esta sexta-feira a Administração do país. A criação de emprego superou as expectativas dos analistas, que antecipavam 220.000 postos de trabalho. Quanto ao salário médio por hora, aumentou ligeiramente (0,2%) e situou-se em 26,55 dólares em novembro.

Estes dados cimentam a expectativa de que a Fed irá aumentar as taxas de juro na reunião da próxima semana. “A ausência de pressão por parte dos salários não vai alterar a aspiração de aumento das taxas de juros por parte da Fed na próxima reunião, mas certamente será um ponto de grande discussão para o novo presidente da Fed em 2018”, disse Marvin Loh, estratega sénior de mercados globais no BNY Mellon em Boston, citado pela Reuters.

Os analistas consideram que os investidores já têm incorporado o aumento do custo do dinheiro na próxima reunião e, por isso, estão mais focados, em perceber as pistas relativas ao comportamento da Fed, agora com Jerome Powell ao leme, em 2018.

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