Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 15 Novembro 2017

Crescimento nipónico não conhece limites. Banqueiros britânicos e americanos fazem festa. Um golpe? Não, mas está complicado, dizem militares do Zimbabué. Moody's abana imobiliária Colonial.

Há 49 anos, em Atlantic City, nos Estados Unidos, 400 ativistas pelos direitos das mulheres queimaram soutiens. Esta quarta-feira, no Senado norte-americano, o que arde são os espartilhos… que têm mantido dezenas de grandes bancos na linha, no período pós-crise. Do lado de cá, os banqueiros britânicos também recebem boas notícias, mesmo que a tempestade do Brexit não hesite em se aproximar. A festa maior acontece no Japão, com um sucesso tal que não conhece comparação há várias décadas. No Zimbabué, a liderança de Mugabe abana. E pela Europa, treme também o fundo de investimento imobiliário Colonial com a chapada no pulso da Moody’s… mas ao de leve.

Bloomberg

Zimbabué. Exército toma o poder

Depois de uma semana de confrontos com o Governo de Robert Mugabe, o exército acaba de tomar o poder do Zimbabué. Os militares argumentam que esta era uma ação necessária para evitar que a violência na nação sul-africana continuasse. As Forças de Defesa garantem que a segurança do líder de 93 anos e da sua família será mantida, considerando como alvos apenas “os criminosos que estão a cometer crimes que estão a causar sofrimento social e económico no país”. O exército diz estar, assim, a lutar pela “justiça” e nega que este tomar das rédeas da nação tenha sido um golpe. Desde 1980 que Mugabe comandava o Zimbabué. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso gratuito / conteúdo em inglês)

Expansión

Moody’s baixa rating do fundo de investimento imobiliário Colonial

A Moody’s anunciou a degradação do rating da Colonial, alterando a sua perspetiva de estável para negativa. A mudança acontece na sequência do lançamento da oferta pública de aquisição de 100% da Axiare pelo fundo de investimento imobiliário. Em comunicado, a agência de notação financeira norte-americana explicou que esta compra aumentará a percentagem de ativos em Espanha detidos pela Colonial, que têm uma classificação mais baixa que os franceses (a imobiliária tem uma subsidiária em França). Ainda assim, a Moody’s não deixa de notar que esta adição à carteira do fundo em causa aumentará a sua participação no mercado espanhol e potenciará o seu desempenho. Leia a notícia completa no Expansión (acesso gratuito / conteúdo em inglês)

Financial Times

Brexit, um divórcio que não se aplica a todos

Os efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia podem não ter a abrangência total (e dramática) inicialmente pensada. O ministro para o Brexit prometeu aos banqueiros e funcionários do centro financeiro londrino um regime especial, que lhes permitirá viajar livremente pelo espaço europeu (como acontece atualmente, no quadro da integração da UE). Perante 700 investidores e reguladores, David Davis anunciou ainda que pretende negociar com o continente um período de transição de dois anos. O Governo britânico quer, assim, sublinhar que o futuro da City está seguro. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês)

The New York Times

Japão não para de crescer

Há sete trimestres consecutivos que o Japão não para de crescer. De acordo com o Executivo nipónico, este é o período mais longo de crescimento, em quase 20 anos. Os estímulos financeiros adotados pelo Governo e pelo Banco Central têm beneficiado os negócios japoneses, brindados ainda pelo aumento da procura. O desemprego já atingiu mínimos de mais de dez anos e a deflação abrandou. O mercado de ações vive dias flutuantes e a coligação que lidera o país momentos de alegria (no último mês, conseguiram uma vitória confortável, nas eleições legislativas). Leia a notícia completa no The New York Times (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Washington Post

Senado liberta bancos do espartilho pós-crise

Um acordo bipartidário no capitólio garantiu a libertação de dezenas de grandes bancos norte-americanos das medidas restritivas adotadas no período pós-crise. O anúncio foi feito pelo senador republicano Mike Crapo e compreende a alteração do mínimo de ativos (de 50 mil milhões de dólares para 250 mil milhões de dólares) detidos por um banco para ser alvo de um teste de stress anual que comprove que é capaz de sobreviver a um novo período de tormenta económica. As instituições financeiras em causa há muito que reclamavam desta regulação, considerando-a “excessiva”. Este é o mais recente passo deste órgão legislativo no sentido da concretização do programa de Donald Trump para relaxar as regras da indústria financeira. Leia a notícia completa no Washington Post (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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