Filas e mais filas em busca do iPhone X

No dia em que o iPhone X chegou finalmente às lojas, as filas acumularam-se desde cedo. Em Nova Iorque, multidões estenderam-se por vários quarteirões. Na bolsa, as ações da marca estavam a brilhar.

Ansiedade, stress e até algum tédio. O dia foi de filas e mais filas às portas das lojas da Apple. O muito aguardado iPhone X chegou finalmente às estantes, sem garantia de que existam telemóveis suficientes para responder à elevada procura pelo novo topo de gama da marca. Segundo a Bloomberg [acesso condicionado], a multidão cedo se começou a acumular às portas de muitas Apple Stores nos Estados Unidos. Alguns fãs chegaram ainda de madrugada, outros aguardaram toda a noite. As portas abriram e a marca só deixou entrar dez clientes de cada vez.

É este o cenário esta sexta-feira, dia em que o iPhone X chegou às lojas. De acordo com a agência, certas filas de clientes em Manhattan chegaram mesmo a superar alguns quarteirões, quase como se fossem testes à resistência e fidelidade dos fãs da marca da maçã. Há uma semana, as queixas eram outras: mal abriram as pré-encomendas do aparelho, as unidades disponíveis esgotaram em menos de dez minutos. O site da Apple foi abaixo. E os prazos de entrega, inicialmente curtos, começaram a estender-se até bem perto do Natal. Deverão ser encurtados aos poucos, à medida que Apple for acelerando a produção do aparelho.

Nas lojas físicas, quem esperou, fê-lo sem garantias de encontrar o telemóvel disponível sequer. São conhecidas as dificuldades que a Apple estará a ter na produção do iPhone X, que inclui funcionalidades nunca usadas pela marca: reconhecimento facial e ecrã OLED de qualidade superior são apenas dois exemplos. O preço começa nos 999 dólares, tornando o iPhone X no telemóvel mais caro da empresa. Em Portugal, o valor é bem superior: começa nos 1.179,99 euros, a versão menos espaçosa.

O iPhone X está a ter boa aceitação por parte da crítica especializada. Jornalistas de tecnologia têm apontado que a qualidade do dispositivo, a par com as novidades introduzidas pelo novo sistema operativo da marca, são satisfatórias, salvo algum período de adaptação ao telemóvel que é diferente de todos os outros modelos lançados pela Apple ao longo da última década. Não foi, contudo, o único modelo lançado este ano. A marca atualizou as versões anteriores e apresentou, no início do outono, o iPhone 8 e 8 Plus, que já chegaram às lojas há várias semanas.

Assim, parece que a golden age da Apple está de regresso. Ou não fossem os resultados positivos que a empresa apresentou esta quinta-feira, relativos ao último trimestre fiscal — o terceiro trimestre do ano –, que terminou em setembro. Entre eles, um crescimento dos lucros de 19% para 10,71 mil milhões de dólares, bem como um volume de negócios de 52,6 mil milhões, batendo as estimativas dos analistas. No período, vendeu 46,7 milhões de telemóveis.

O resultado? A Apple brilhou na bolsa. Os títulos valorizavam esta sexta-feira na ordem dos 3,50%, de 168,11 dólares para 173,35 dólares, com quase o dobro da liquidez. Por breves instantes, a capitalização bolsista da empresa ultrapassou os 900 mil milhões de dólares — 900.000.000.000 dólares, ou um nove com 11 zeros. O dia parece estar a correr bem ao presidente, Tim Cook.

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