Bitcoin volta a bater recorde. Supera os 7.000 dólares

  • Rita Atalaia
  • 2 Novembro 2017

A subida da bitcoin acontece depois de o CME Group ter anunciado que planeia avançar com contratos de futuros sobre a moeda virtual. Já está acima dos 7.000 dólares.

A bitcoin não para de bater recordes. A moeda digital superou pela primeira vez a fasquia dos 7.000 dólares, menos de um mês depois de ter ultrapassado os 5.000. Esta subida parece estar a ser impulsionada pelo anúncio do mercado de produtos derivados CME Group de que poderá vir a lançar contratos de futuros sobre a bitcoin. Uma decisão que está a ser vista pelos investidores como uma legitimação da moeda como um ativo sólido.

A bitcoin segue a valorizar 7,77%, para os 7.091,02 dólares. Mas já esteve a ganhar mais de 12% para 7.392,96 dólares. “É simplesmente notável quão resiliente a bitcoin tem sido num cenário de grande pessimismo”, afirma Lukman Otunuga, analista da ForexTime, à Bloomberg. “A oscilação do preço sugere que os bulls [investidores que apostam na subida do ativo] têm uma posição muito forte [em relação à moeda]”, acrescenta o analista.

Bitcoin supera os 7.000 dólares

Já a Themis Trading mostra-se cética. A corretora diz que esta subida da bitcoin é um sinal de que esta moeda é uma bolha à qual não se deve dar cobertura regulatória. Questionado sobre se está preocupado com uma potencial bolha neste mercado, Terrence Duffy, presidente executivo do CME Group, referiu que a função do CME Group é “gerir risco, não decidir qual é o preço de um ativo”.

Foi na quarta-feira que Terrence Duffy anunciou que pretende incluir a bitcoin no leque de produtos derivados transacionados neste mercado, avançando que pretende criar contratos de futuros sobre esta moeda virtual até ao final deste ano. Ainda no mês passado, Terrence Duffy tinha afastado esta hipótese, mas o aumento de procura por este tipo de ativos fê-lo mudar de ideias.

Com os contratos de futuros, a criptomoeda ganha um reconhecimento diferente e poderá vir a ser uma escolha para investidores institucionais, até agora completamente afastados deste tipo de instrumentos.

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