Nos e CTT dão primeiros ganhos da semana à bolsa de Lisboa

O PSI-20 fechou com ganhos ligeiros, registando novos máximos de dois anos, acompanhando o sentimento positivo que se assistiu na maioria dos índices bolsistas do Velho Continente.

A praça bolsista lisboeta terminou a sessão em alta, com o PSI-20 a provar os primeiros ganhos da semana e em máximos de dois anos. O índice português acompanhou a maioria dos pares europeus, numa sessão em que contou com o apoio da valorização dos títulos da Nos e dos CTT.

O PSI-20 encerrou com um avanço de 0,19%, para os 5.461,19 pontos, com 11 dos seus 18 títulos em alta e os restantes sete em queda. O índice português seguiu no mesmo sentido do Stoxx 600 (+0,25%), do IBEX 35 (+0,47%), do CAC 40 (+0,42%), do DAX (+0,31%) e do britânico Footsie (+0,33%). Apenas a bolsa de Milão falhou aos ganhos (-0,08%).

O desempenho do índice bolsista nacional foi apoiado na subida das ações dos CTT. Os títulos da cotada liderada por Francisco Lacerda valorizaram 1,46%, para os 5,08 euros, isto apenas de terem sido alvo de uma revisão em baixa do respetivo preço-alvo por parte do CaixaBI. Os analistas do banco de investimento cortaram o preço-alvo de 6,9 para 6,5 euros, mas mantendo a recomendação de “comprar”. O novo target representa um potencial de valorização de 28% face à cotação de fecho desta quarta-feira.

A contribuir para a valorização do PSI-20 esteve também a Nos, com as ações da cotada liderada por Miguel Almeida a somarem 0,81%, para os 5,34 euros. Referência ainda para os ganhos da Galp Energia. As ações da petrolífera valorizaram 0,64%, para os 15,6 euros, em contraciclo com preços do petróleo nos mercados internacionais. O barril de brent recua 0,16% para os 57,79 dólares no mercado londrino.

Nota positiva também para a EDP. As ações da empresa liderada por António Mexia somaram 0,5%, para os 3,01 euros, no dia em que a energética revelou que produziu menos eletricidade nos primeiros nove meses do ano. Os dados previsionais revelam uma quebra de 3% face ao mesmo período do ano passado, uma evolução negativa que a empresa atribui às barragens. Apesar da quebra da produção, a distribuição cresceu.

Em queda, destaque para a Jerónimo Martins, cujas ações recuaram 0,89%, para os 15,65 euros, no dia em que o Morgan Stanley cortou a sua recomendação para a retalhista. O banco de investimento cortou a recomendação de “overweight” para “equal-weight”, reflexo do menor otimismo do banco quanto à evolução bolsista da empresa portuguesa. Isto apesar de, ao mesmo tempo, ter elevado o preço-alvo de 15 para 16 euros. Oferece um potencial de subida de 2,5% aos títulos.

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