Revista de imprensa internacional
Num dia em que promessas de "fogo e fúria" entre os EUA e a Coreia do Norte alarmam os jornais e as bolsas por todo o mundo, conheça as notícias que marcam a atualidade internacional.
Os jornais internacionais dão todos destaque ao escalar da linguagem violenta entre Donald Trump e Kim Jong-Un, com a ameaça crescente de ataques nucleares em pano de fundo. Entretanto, no Quénia, os resultados da eleição são contestados pela oposição, e em Paris um grupo de militares foi abalroado por uma viatura que se encontra em fuga. No Reino Unido, o supervisor bancário preocupa-se com a resiliência do sistema financeiro após o Brexit, e nos EUA a Google enfrenta a possibilidade de um grande processo por sexismo. Conheça aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial.
Reuters
Após ameaças entre Trump e Pyongyang, Guam declara não ver maior risco
Enquanto a Coreia do Norte continua a desenvolver o seu programa de testes nucleares, mostrando cada vez maiores capacidades de vir a atingir os Estados Unidos, o Presidente norte-americano Donald Trump ameaçou o regime de Kim Jong-Un com “fogo e fúria” nunca antes vistos. A Coreia do Norte reagiu com uma declaração na qual antevê atacar o território americano de Guam, onde vivem mais de 100 mil pessoas. O governador de Guam disse esta quarta-feira que não existe uma ameaça significativa, e que a ilha está preparada “para qualquer eventualidade”.
Leia a notícia completa na Reuters. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
The Guardian
Mais de 60 mulheres querem processar a Google por sexismo
É uma semana que não está a correr bem à Google, após ter sido revelado um memorando interno de um funcionário, entretanto demitido, que era contra a diversidade de género dentro da empresa. Agora, mais de 60 atuais e antigas trabalhadoras da Google querem processar a empresa, com alegações de sexismo e de diferenças injustas em salários entre homens e mulheres. O advogado que trabalha no caso, James Finberg, disse ao Guardian que a cultura empresarial na Google é “hostil para com as mulheres”.
Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
Financial Times
Supervisor bancário avisa: Grande risco do Brexit é “a beira do precipício”
O supervisor bancário sénior do Banco de Inglaterra volta a avisar, mas desta vez com maior alarme: o sistema financeiro britânico enfrenta graves riscos se não houver um período de transição para a adaptação após a saída da União Europeia. Uma saída sem período de transição para a nova legislação e enquadramento é apelidada de “cenário da beira do precipício”, e Sam Woods, numa carta que acompanha uma nova auditoria de planos de contingência dos bancos britânicos, alertou para o perigo que as instituições financeiras e o próprio sistema enfrentariam nessas circunstâncias.
Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)
Le Parisien
Militares atropelados por viatura nos subúrbios de Paris
Um veículo abalroou um grupo de militares na zona da Grande Paris de Levallois-Perret esta manhã, fazendo pelo menos seis feridos. O veículo escapou e está a ser procurado pela polícia. O presidente da Câmara de Levallois-Perret, Patrick Balkany, afirma que se tratou de um “ato deliberado” que aconteceu “no beco onde fica a caserna” dos militares no momento em que eles saíam.
Acompanhe os desenvolvimentos no direto do Le Parisien. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)
Bloomberg
Oposição no Quénia rejeita resultados eleitorais
O candidato presidencial da oposição Raila Odinga rejeitou os resultados preliminares das eleições no Quénia que mostram que o Presidente Uhuru Kenyatta lidera. Para o opositor, os resultados são “fictícios”, já que as sondagens realizadas mesmo antes das eleições mostravam que os dois candidatos estavam muito mais próximos. Raila Odinga apelou a que a autoridade eleitoral pare de divulgar os dados dos votos contados até que possa suportá-los com documentação oficial. Uhuru Kenyatta lidera o Quénia desde 2013.
Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
Expansión
Luta pelo Popular não afeta venda de ativos à Blackstone
Os processos em curso contra a forma como decorreu a resolução do Banco Popular, vendido ao Santander por um euro, não afetam a venda de ativos do banco ou outras operações, já que não há medidas cautelares nem sentença, ainda, relativa a esses casos. O Expansión escreve, assim, que a batalha legal pela resolução do Popular não impede nem afeta que o Santander venda uma grande carteira de artigos imobiliários tóxicos à Blackstone.
Leia a notícia completa no Expansión. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)
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