Ganhos tímidos no arranque em Lisboa

Semana preenchida com resultados empresariais começa com pouco gás em Lisboa. Depois da temporada de resultados, "bolsa vai de férias", dizem analistas.

Numa das semanas mais preenchidas na bolsa por causa da apresentação dos resultados de empresas e bancos nacionais, o início da negócio acontece a meio gás. Lisboa alcança ganhos tímidos na abertura da sessão, com BCP e EDP a darem o melhor contributo. Estas duas cotadas apresentam contas esta quinta-feira.

O PSI-20, o principal índice português, abriu a ganhar 0,08% para 5.300,52 pontos. Trata-se de um despertar tímido do benchmark nacional e que acontece sobretudo graças ao desempenho das ações do BCP e da EDP, que somam 0,4% e 0,1%, respetivamente.

Os analistas esperam lucros de 41 milhões de euros no segundo trimestre para o banco liderado por Nuno Amado depois de prejuízos no ano passado. Quanto à elétrica nacional, a pool de analistas sondados pela Bloomberg aponta para um resultado líquido de 213 milhões de euros, acima do mesmo período do ano passado.

“A envolvente externa continuará a ser a variável central da tendência do PSI-20. Durante esta semana, o reporte de contas trimestrais irá ser mais intenso, embora o seu impacto deverá cingir-se às ações da respetiva empresa”, dizem os analistas do BPI no seu Diário de Bolsa. “Após a publicação de resultados, que irá realizar-se na sua maioria até à primeira semana de agosto, a bolsa nacional deverá entrar em modo de férias, devendo-se assistir a uma redução assinalável do volume”, acrescentaram.

No total, eram apenas cinco as cotadas que seguiam em terreno negativo, com as ações da Pharol a evidenciarem o melhor desempenho: subiam 0,6% para 0,332 euros.

Do lado negativo, a Ibersol cai 1% para 14,55 euros. E o peso pesado Galp perdia 0,74% para 13,41 euros.

Lá por fora, há algum sentimento de aversão ao risco, depois da pressão vendedora registada na última sexta-feira. Em Madrid e Paris, as perdas não iam além de 0,1%. Mas em Frankfurt, o Dax-30 desce 0,3% depois de revelado no final da semana passada que as autoridades alemãs estão a investigar eventuais práticas ilegais de anti-concorrência entre os fabricantes de automóveis BMW, Volkswagen e Daimler (Mercedes).

(Notícia atualizada às 8h38)

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