Dados do emprego dão impulso a Wall Street

Os dados do emprego deram um impulso a Wall Street esta sexta-feira. Os três principais índices subiram mesmo com um G20 aceso e o encontro de Trump e Putin.

Merkel avisou: “Estas discussões são muito difíceis”, disse a chanceler alemã no primeiro dia da cimeira do G20. Trump e Putin estiveram sob os holofotes com várias informações sobre o encontro a serem reveladas durante a tarde. Contudo, Wall Street resistiu à imprevisibilidade do que aconteceu em Hamburgo e fechou a semana em terreno positivo. Os dados positivos do emprego deram um impulso aos investidores norte-americanos.

Wall Street contrariou a tendência europeia de quedas nas principais bolsas e registou valorizações esta sexta-feira. O otimismo foi dado pela divulgação dos números da criação de emprego, um dado que foi além das expectativas. Este efeito chegou para levar o Nasdaq a subir 1,04% para os 6.153,08 pontos, o S&P 500 a valorizar 0,68% para os 2.426,14 pontos e o Dow Jones a crescer 0,44% para os 21.414,34 pontos.

Esta sexta-feira, o gabinete de estatísticas norte-americano revelou que foram criados 220 mil novos postos de trabalho (a estimativa era de 179 mil) em junho. Este dado representa um aumento face aos meses transatos. Aliás, este é o maior aumento de empregos em quatro meses e o segundo maior de 2017, o que reflete a maior procura por mão-de-obra fruto do início do verão.

“Isto deverá manter a Fed focada num novo aumento da taxa de juro”, afirmou a estratega de mercados da Prudential Financial, Quincy Krosby, à Bloomberg. “O mercado já absorveu o facto de que finalmente Janet Yellen está aparentemente com intenção de ir para a frente com uma taxa de juro neutral”, explicou a especialista, referindo que “se estes números fossem fracos, os mercados poderiam estar em queda porque estaria em causa novamente a questão de que ela estaria a aumentar a taxa de juro num ambiente em que a economia está a desacelerar”.

Por outro lado, os mercados foram afetados pela notícia de que a produção norte-americana de petróleo registou na semana passada o maior aumento desde janeiro. A produção de crude aumentou em 88 mil barris por dia na última semana para 9,34 milhões de barris, de acordo com o relatório semanal divulgado esta quinta-feira. Tanto o brent como o WTI sofreram quedas superiores a 2%, afastando o preço do barril dos 50 dólares.

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