5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

  • Rita Atalaia
  • 20 Junho 2017

Os investidores têm vários discursos na agenda. Por cá, o governador do Banco de Portugal falará sobre o papel da banca. Lá fora, foco virado para Angela Merkel e para a Reserva Federal dos EUA.

Os discursos de responsáveis de topo estão na ordem do dia. Tanto cá dentro como lá fora. Em Portugal, os investidores vão estar atentos a uma conferência da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) onde estará presente, entre outros, o governador do Banco de Portugal. Na Europa, Angela Merkel vai apresentar a sua estratégia económica antes das eleições em setembro e, nos EUA, dois responsáveis da Reserva Federal dos EUA poderão dar pistas sobre a política monetária. Destaque ainda para o mercado petrolífero, que poderá ficar novamente sob pressão.

Carlos Costa fala sobre banca

A CMVM junta esta terça-feira diversos especialistas internacionais e nacionais para debater questões relacionadas com o governo das sociedades. Entre os oradores e participantes da conferência estarão responsáveis pelos reguladores do mercado de capitais e da banca. Entre estes, estará presente Gabriela Figueiredo Dias, presidente da CMVM, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal que falará sobre o papel dos bancos no governo das sociedades e na promoção do mercado de capitais. No mesmo evento estarão também Mats Isaksson, diretor da divisão de assuntos financeiros da OCDE, além de Steven Maijoor, Presidente da ESMA, Carlos Tavares, líder do grupo de trabalho sobre a reforma da supervisão financeira em Portugal. O encerramento será feito por Mário Centeno, ministro das Finanças.

Merkel revela estratégia económica antes das eleições

Depois de o partido do Presidente francês, Emmanuel Macron, ter obtido a maioria absoluta nas eleições legislativas, os olhos viram-se agora para as eleições na Alemanha, em setembro. E Angela Merkel terá esta terça-feira a oportunidade de desvendar o seu plano para a economia — segundo a OCDE, a Alemanha deve continuar a crescer. Isto num evento em que o social-democrata Martin Schulz, o principal rival da chanceler alemã, também estará presente.

Responsáveis da Fed dão pistas sobre a economia

O foco estará virado para os discursos de dois responsáveis da Reserva Federal dos EUA, com os investidores à procura de pistas sobre os próximos passos da Fed. Por um lado, o vice-presidente da Fed, Stanley Fischer, falará sobre política macroprudencial. Por outro, o presidente do banco da Fed de Dallas, Robert Kaplan, falará sobre as condições económicas e a política monetária nos EUA. Isto depois de o banco central liderado por Janet Yellen ter decidido subir as taxas de juro, para um intervalo entre 1% e 1,25%.

Mais um teste ao mercado de petróleo

Os preços do petróleo nos mercados internacionais estão novamente abaixo dos 50 dólares. E podem continuar sob pressão. O American Petroleum Institute vai divulgar os dados para as reservas da matéria-prima e, caso seja revelado um aumento, as cotações devem continuar em rota descendente. Apesar de todos os esforços da OPEP para cortar a produção do “ouro negro”, a produção nos EUA não para de crescer. Um cenário que não deve mudar, nem nos EUA, nem no Canadá ou Brasil. A Agência Internacional de Energia prevê um aumento da oferta destes países no próximo ano.

É desta que a MSCI inclui as ações chinesas?

A gestora de índices de referência globais pode incluir esta terça-feira as ações chinesas de classe A nos seus índices. Isto depois de a MSCI ter rejeitado pela terceira vez no ano passado a integração destas ações no seus índices. Pequim tem feito um esforço para tornar o yuan — a moeda local — numa moeda internacional e abrir o mercado ao investimento estrangeiro. Mas a gestora não considerou que fosse suficiente. Será que é desta?

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