António Costa está orgulhoso, mas “há muito ainda por fazer”
O primeiro-ministro, António Costa, disse que os resultados da sua governação são motivo de orgulho, mas advertiu que não podem levar ao conformismo nem ao deslumbramento.
O secretário-geral do PS e primeiro-ministro considerou este sábado que os resultados da governação em matéria orçamental e económica são motivo de orgulho, mas advertiu que não podem levar ao conformismo nem ao deslumbramento.
“Se temos bons motivos de orgulho pelos resultados alcançados, temos de estar determinados a fazer aquilo que falta fazer. Não podemos estar conformados nem nos deixar deslumbrar. Há muito ainda por fazer”, afirmou António Costa, perante a Comissão Nacional do PS, órgão máximo partidário entre congressos, que está reunido num hotel de Lisboa.
Na sua intervenção inicial nesta reunião, que foi aberta aos jornalistas, o secretário-geral do PS provocou um aplauso quando se referiu ao encerramento formal do Procedimento por Défice Excessivo a Portugal (PDE) por parte da União Europeia e ao facto de a agência de notação financeira Fitch “pela primeira vez em muitos anos ter dado uma visão positiva” sobre a dívida portuguesa.
"Se temos bons motivos de orgulho pelos resultados alcançados, temos de estar determinados a fazer aquilo que falta fazer. Não podemos estar conformados nem nos deixar deslumbrar. Há muito ainda por fazer.”
Contudo, defendeu que esses não são os únicos “bons motivos” que os socialistas têm para “estar orgulhosos dos resultados que o país tem alcançado”, e salientou a evolução do investimento e das exportações e o crescimento da economia registado no primeiro trimestre, adiantando: “Seguramente, neste segundo trimestre vamos ter novamente uma aceleração do nosso crescimento”.
“Mas o resultado que nos deve motivar mais e nos dar mais orgulho — porque durante toda a campanha eleitoral definimos que era o principal objetivo da nossa política económica — é o resultado que temos obtido em matéria de emprego”, acrescentou.
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