Lés-a-Lés 2017 | Dia 0 da volta a Portugal

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 15 Junho 2017

A partir de hoje, e ao longo de 4 dias, o ECO e o BONS RAPAZES vão partilhar as experiências vividas durante o Portugal de Lés-a-Lés. Não perca os relatos diários desta aventura.

Vou assumir este como o Dia 0 do Lés-a-Lés, não quero saber. Nem que seja para gestão de expectativas e me obrigar a aguentar a estucha de mais 4 dias pela frente, debaixo de uma média de 35ºC a percorrer o país de Norte a Sul.

Esta é a edição 19.ª do Lés-a-Lés e aquela que conta com maior número de participantes – segundo a organização bateu nos 1.650 este ano. Uma das curiosidades em relação a este evento é que num ano começa a sul, no ano seguinte começa a norte. Sempre uma descoberta. E desengane-se aquele que pensa estarmos numa concentração de Faro, esta é uma concentração de aventureiros que gosta de explorar estradas nacionais e algum off-road, montados sobretudo nas famosas trail que tanto vemos por aí. As BMW GS são as mais comuns, perdi-lhes a conta mas, pelo conforto do que já tinha sido percorrido ao longo de 500km na novíssima GS1200 rally, bem que os percebo.

Antes de começar, quero dizer-vos que esta era uma viagem desejada há bastante tempo. Viajar de forma organizada, segura, com pessoas que vivem o mesmo espírito aventureiro, só pode ser bom. A nossa primeira etapa fez-se pelo litoral, de Lisboa ao Minho, onde entrámos para o interior. Seguiremos longe da costa, até Faro, mas contamos voltar a Oeste no final do LaL com destino a Lisboa. É a nossa volta a Portugal.

Arrancámos ontem de Lisboa, terça-feira, rumo a Vila Pouca de Aguiar, bem a norte de Portugal. Foram cerca de 400km feitos na sua maioria por auto-estrada mas que tiveram a paragem clássica e obrigatória na Mealhada. Ah belo Leitão! E já que ali estávamos, aproveitámos para passar na fábrica da NEXX, a famosa marca portuguesa de capacetes com sede em Anadia. Não foi a primeira vez que os visitei mas estava com 3 marmanjos que mereciam ver e matar a curiosidade de como se fabrica um capacete. Na verdade nem fugimos da temática, fez todo o sentido, estamos de mota e a concretizar aquela que deve ser a viagem mais longa a fazer-se em Portugal e, dada a exigência, obriga a vários procedimentos e rotinas de segurança, começando pelo equipamento, naturalmente.

Quarta-feira –

Bem dormidos e de pequeno-almoço tomado num turismo rural bem simpático, rumámos a Vila Pouca de Aguiar pelos 30km que nos ficaram a sobrar. São centenas de tipos como nós, desejosos de ver o que #oPortugalincrivel tem para nos mostrar. Eram 10h15 quando entrámos nas verificações técnicas. Tudo se checka, desde documentos da mota aos do condutor, ao kit anti-furos obrigatório. Neste dia 0 que dá o arranque ao evento, são 94km de prólogo a percorrer estradas que circundam Vila Pouca de Aguiar. E que estradas! Nacionais, municipais, caminhos de terra, mas sobretudo paisagens incríveis que nos deixam adivinhar os dias que aí vêm.

De hoje até domingo, vou fazer os possíveis para vos trazer diários de bordo escritos a partir de cada um dos hotéis onde vamos ficar. Registo que ficará nos BR mas também no jornal económico online ECO.pt que vos convido a visitar.

As próximas paragens serão Fundão, Elvas (aqui dormiremos em Estremoz) e Faro.

Artigo desenvolvido por Tiago Froufe, bonsrapazes.com

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