Os sete lugares mais remotos… que pode visitar
Sobretudo para adeptos de natureza, mas não só: uma lista de sete lugares que têm preservado um estado selvagem mas que estão abertos à visita dos curiosos.
Se quer evitar os destinos mais populares e as grandes multidões estas férias, a Momondo dá uma lista de sugestões: os sete lugares mais remotos no mundo, isto é, aqueles que se mantêm selvagens, de acesso difícil mas ainda assim possível. A natureza e a vida animal estão em destaque, mas a cultura das populações locais também é um motivo de visita.
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Socotra, Iémen: nesta ilha convivem 600 aglomerados de casas e uma natureza muito singular. Um dos símbolos da ilha são os dragoeiros, as árvores na fotografia. A vegetação rara vale-lhe a designação de Património Mundial pela UNESCO. Abaixo da superfície são as estalactites e estalagmites da Geuta Halah que impressionam os turistas. Os pontos de interesse não terminam nas margens, já que o surf também é uma atividade popular. -
Ilha Floreana, Ecuador: para lá das Américas: da família das Galápagos, a ilha Floreana é rica em aventura. Nesta ilha, pode mergulhar... num vulcão. O cone está submerso e os turistas podem encontrar tubarões, tartarugas, enguias e uma variedade de criaturas marinhas nas suas imediações. Na Praia da Farinha, na fotografia, pode deitar-se na areia de coral esmagado. -
Longyearbyen, Svalbard, Noruega: é a cidade mais a norte e portanto, a mais fria do mundo. Aqui vivem renas e ursos polares. A partir de outubro, durante quatro meses, o sol não brilha em Svalbard. Já entre abril e agosto, o sol da meia-noite nunca se põe. Tem 2000 habitantes e nenhuma rua com nome: orientam-se pelos números dos edifícios. A população sobrevive graças à exploração do carvão. -
Oásis Siwa, Deserto Ocidental, Egito: no coração do deserto egípcio, a quase 600 quilómetros do Cairo, pode encontrar a piscina natural de Cleópatra. Aqui, pode provar o chá vermelho local de tâmaras e mergulhar na religião na aldeia vizinha, Aghurmi, onde se situa o Templo do Oráculo de Amun. -
Tristão da Cunha, Território Ultramarino Britânico de Tristão da Cunha: Entre o Cabo Bojador e a América do Sul, este arquipélago perdido no Atlântico enche-se de vida selvagem com baleias, golfinhos e pinguins. O artesanato também é uma forte referência. O vulcão Queen Mary impõe-se do alto dos seus 2062 metros, ligeiramente acima da Serra da Estrela e um pouco abaixo do Pico, nos Açores. Só tem 300 residentes. -
Oymyakon, Sibéria, Rússia: A aldeia mais fria do mundo, que pode descer ao 60 graus negativos. As termas naturais balançam as temperaturas com o seu calor. Se não for suficiente, pode aquecer com atividades como caça de renas ou pesca no gelo... ou visitar no Verão, quando as temperaturas chegam aos 30 graus centígrados. Só tem 500 habitantes. -
Ilha Macquarie, Austrália: a caminho da Antártida, após atravessar 1500 quilómetros de oceano, poderá chegar a esta ilha. Os elefantes marinhos fazem-se ouvir nas margens, mas são os cerca de 850,000 pinguins que preenchem a ilha. É considerada Património Mundial pela UNESCO.
Editado por Mariana de Araújo Barbosa (mariana.barbosa@eco.pt)
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