Atividade em maio sobe para novo máximo de seis anos na zona euro

A economia continua a dar sinais de que a retoma veio para ficar. De acordo com a Markit, a estimativa do PMI composto atingiu um máximo de seis anos. Alemanha e França deram os maiores contributos.

A atividade económica das duas principais economias do euro levaram a estimativa da Markit para máximos de seis anos. O nível de atividade da zona euro mantém a tendência de crescimento em maio, com um novo máximo dos últimos seis anos, de acordo com as mais recentes estimativas da Markit divulgadas esta terça-feira.

Segundo a empresa de serviços de informação financeira Markit, a estimativa do PMI (Purchasing Managers Index) composto da atividade total da zona euro em maio subiu para 56,8 pontos, o valor mais alto desde abril de 2011 e contra 56,8 pontos em abril. Um PMI acima dos 50 pontos indica que a economia da zona euro continua a crescer.

“Os dados do PMI indicam que o crescimento económico da zona euro continuou a ser impressionantemente sólido em maio”, refere Chris Williamson, economista-chefe da Markit, precisando que “a atividade comercial está a expandir-se ao ritmo mais acelerado dos últimos seis anos”. Além disso, “a criação de emprego tem subido ao segundo maior ritmo numa década dado que as empresas estão a expandir a sua capacidade e a preencher a necessidade provocada pela procura”, explicou ainda o economista-chefe.

O maior contributo foi dado pelo crescimento da indústria alemã e francesa, ambas impulsionadas pelo crescimento da procura interna. Segundo a Bloomberg, o Bundesbank (banco central alemão) disse esta segunda-feira que espera que a economia alemã continue a cresce “fortemente” nos próximos meses graças a uma procura “robusta” interna e externamente. Estes dados, em conjunto com a crescente inflação, faz com que o ‘momentum’ da zona euro possa pesar nas próximas decisões do Banco Central Europeu, a 8 de junho, sobre a saída do programa de estímulos.

Os dados são consistentes com uma estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro entre 0,6% e 0,7% no segundo trimestre, adiantou Williamson.

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