Indicador avançado da economia portuguesa prevê abrandamento

No final do ano passado a economia portuguesa surpreendeu pela positiva, mas um indicador avançado da OCDE prevê uma tendência de abrandamento no final de 2017.

O indicador avançado da OCDE para Portugal continuou a descer em março, abaixo da linha dos 100 pontos que representa a atividade económica normal. O ciclo económico continua a subir, mas a previsão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico é que a economia portuguesa vai abrandar entre os próximos seis e nove meses. Estes números indicam que no final de 2017 a economia deve estar a crescer menos do que o normal, perdendo o gás do último trimestre do ano passado.

Linha a cheio é o indicador compósito. Linha a tracejado é referência da série.

O cálculo da OCDE para o indicador avançado conjuga vários indicadores económicos, os mesmo usados para calcular o ciclo económico. Contudo, no indicador avançado, a OCDE antecipa qual vai ser o comportamento da economia daqui a seis meses, prevendo tendências. Para Portugal essa tendência é de abrandamento face a um ciclo económico que continua ainda pujante.

Entre esses indicadores económicos estão os inventários, as encomendas, os mercados financeiros, a confiança dos consumidores e, em economias mais pequenas, indicadores de setores mais específicos.

A ganhar ‘momentum’ estão as economias emergentes como o Brasil — que tem enfrentado recessões, mas este ano prevê crescer 0% — e a Rússia. Também é esperada uma aceleração do crescimento económico na Alemanha e no Canadá. Já nos Estados Unidos, no Japão, no Reino Unido e na zona euro (principalmente França e Itália) espera-se que o PIB continua a crescer de forma estável. Também estável ficará o crescimento económico nas duas economias que mais crescem ao ano, Índia e China.

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