Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 28 Março 2017

Na véspera do arranque do Brexit, Merkel põe as garras de fora e, do outro lado do Atlântico, Trump arranha o clima. Na bolsa espanhola, há uma nova estrela.

Na véspera do dia do arranque oficial do Brexit, a chanceler alemã Angela Merkel assume uma posição ainda mais dura e frontal, apoiada por ministros e aliados europeus. Nos Estados Unidos, a Administração Trump continua a dar que falar, pelas piores razões, com Devin Nunes, da comissão dos serviços de informações, a receber indignação e ordens de afastamento da investigação do FBI e Trump a minar ainda mais o Acordo de Paris sobre o clima. Leia as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta segunda-feira.

The New York Times

Democratas pedem afastamento de Devin Nunes da investigação do FBI

Alguns membros de topo da bancada dos democratas estão a pedir a Devin Nunes, presidente da comissão dos serviços de informações do Congresso, que se afaste da investigação corrente entre as ligações do Presidente Donald Trump, de membros da sua campanha presidencial e do Governo russo. O pedido vem no seguimento da revelação de que Nunes se terá reunido na Casa Branca com a fonte que lhe comunicou que Donald Trump teria estado sob “escutas acidentais”. Agora, os democratas exigem o seu afastamento. Leia a notícia completa no The New York Times (conteúdo em inglês / acesso livre).

The Financial Times

Angela Merkel assume uma posição mais dura sobre o Brexit

A chanceler alemã Angela Merkel, que tinha começado por se mostrar branda no que ao Brexit diz respeito, está a pôr as garras de fora, apoiada por vários dos seus ministros e aliados mais próximos. Na véspera do dia em que o Artigo 50 é ativado e se dá oficialmente início ao processo de abandono do Reino Unido da União Europeia, o Financial Times recorda a frase de Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças, que veio defender que não há “interesse em punir o Reino Unido”, mas que “também não temos interesse em pôr a União da Europa em perigo por causa do Reino Unido”. Leia a notícia completa no The Financial Times (conteúdo em inglês / acesso restrito).

The Guardian

Trump vai assinar uma série de medidas que vão contra o Acordo de Paris sobre proteção ambiental

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai assinar uma série de ordens e medidas esta terça-feira que vão suspender, rescindir e rever várias normas foram essenciais aos esforços de Obama para combater o aquecimento global. Essas medidas passarão, entre outras, pela revisão dos planos de utilização de combustíveis fósseis, que restringem as emissões de gases de estufa em centrais que trabalhem com o carvão como principal combustível. De recordar que Trump considerou o aquecimento global uma “mentira” e que criticou as regras impostas às centrais e outras estações operativas como “um fardo desnecessário” imposto aos trabalhadores norte-americanos e à indústria petrolífera do país. Leia a notícia completa no The Guardian (conteúdo em inglês / acesso livre).

Expansión

Rajoy anuncia investimento de 3,9 milhões de euros da rede Rodalies

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, anunciou esta terça-feira um investimento de 3,9 milhões de euros da rede de comboios Rodalies, que opera na zona da Catalunha, até 2025. Além desta decisão, ainda virão outras em relação ao Corredor Mediterráneo, a linha ferroviária que corre ao longo da costa leste de Espanha. Rajoy defendeu que a Rodalies “será uma prioridade, tal como o Corredor Mediterráneo” e afirmou que o Governo nunca deixou de investir nesta obra porque se reflete na “modernização da economia espanhola”, lê-se no Expansión. Leia a notícia completa no Expansión (conteúdo em espanhol / acesso livre).

CincoDías

Neinor entra amanhã no Ibex 35 com ofertas de quatro vezes superiores às ações disponíveis

A promotora de pisos espanhola, que entra amanhã em bolsa, teve um excesso de procura da parte dos investidores que superou 4,3 vezes o número inicial de ações disponíveis. As petições excederam em 3.300 milhões de euros o valor inicial apresentado e vieram, na maior parte, de investidores internacionais, principalmente do Reino Unido, EUA, França, Itália e Países Baixos, embora entre eles se encontrem também alguns compradores espanhóis. No entanto, o excesso de procura não levou ao aumento do preço das ações, o que agradou aos investidores.
Leia a notícia completa no CincoDías (conteúdo em espanhol / acesso livre).

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