Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 27 Março 2017

Trump escolhe o genro para reformar o Governo, 60% dos senadores espanhóis escondem o património, a Coreia do Sul pode pôr a Presidente impugnada na prisão, e outras três notícias desta segunda-feira.

Em semana de Brexit, Theresa May planeia encontrar-se com a líder escocesa Nicola Sturgeon antes de acionar o Artigo 50. Em Hong Kong, os líderes dos protestos de Hong Kong sob a égide Occupy receberam chamadas da polícia a informá-los que seriam alvos de processos judiciais no primeiro dia após a eleição da nova líder da província autónoma, e na Coreia do Sul a Presidente impugnada, Park Geun Hye, enfrenta prisão preventiva. Leia as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta segunda-feira.

The Washington Post

Trump escolhe genro para reforma empresarial do Governo

Donald Trump escolheu o seu genro Jared Kushner, marido de Ivanka Trump, para liderar uma equipa que encontrará formas de reformar o Governo norte-americano utilizando ideias do mundo empresarial. A equipa poderá escolher privatizar algumas funções do Governo no processo. A maioria dos membros da equipa não têm experiência política. Leia a notícia completa no Washington Post. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

El Mundo

60% dos senadores “silenciosos” sobre o seu património

Dos 266 membros da câmara alta do Parlamento espanhol, 60% decidiu não responder a quaisquer perguntas sobre o seu património, colocadas pelo jornal El Mundo perante as imprecisões, omissões e erros nas declarações publicadas no site do Senado. “Cada um declara o que quer, mas o Senado não faz revisão”, disse um senador do PP ao jornal, que preparou um guia interativo para conhecer o nível de transparência de cada representante. Leia a notícia completa no El Mundo. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

The Guardian

Theresa May vai reunir-se com líder escocesa antes de acionar Artigo 50

A primeira-ministra britânica vai reunir-se com Nicola Sturgeon, líder da Escócia, antes de acionar o Artigo 50, que desencadeia a negociação para a saída do Reino Unido da União Europeia, na quarta-feira. Sturgeon anunciara na semana passada a intenção de fazer um novo referendo à independência escocesa, tendo em conta que uma maioria dos escoceses votaram para permanecer na União Europeia. Espera-se que May reforce que o Reino Unido e a Escócia não “mais fortes juntos”, e que as quatro nações que compõem a União representam uma “força imparável” quando combinadas. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Straits Times

Procuradoria sul-coreana quer prisão para presidente impugnada

A procuradoria sul-coreana anunciou que vai procurar a prisão da Presidente impugnada, Park Geun Hye, por acusações que incluem ter aceitado subornos de grandes empresas. A audição no âmbito deste processo já foi agendada para quinta-feira, e se a procuradoria levar a sua avante a Chefe de Estado poderá ser presa durante até 20 dias enquanto decorre a investigação. Leia a notícia completa no Straits Times. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Le Monde

Campanha do PS francês dominada por “inquietude”

Benoît Hamon e a sua equipa da candidatura do Partido Socialista francês ao Eliseu estão desesperados e inquietos. “Estamos muito mal”, afirmou uma fonte ao Le Monde. “Está-se a tornar complicado, existe o risco de um esvaziamento fatal” do partido. Faltam menos de quatro semanas para a primeira volta e o candidato do partido do atual Governo aparece em quinto nas sondagens, tendo sido ultrapassado mesmo pelo candidato mais à esquerda, Jean-Luc Mélenchon, nas últimas sondagens. “Estarei na segunda volta das presidenciais”, garantiu Hamon numa entrevista este domingo. Leia a notícia completa no Le Monde. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

South China Morning Post

Líderes de protestos icónicos em Hong Kong enfrentam processo judicial

Hong Kong escolheu uma nova Presidente — Carrie Lam — mas para os manifestantes dos icónicos protestos de 2014, sob a égide do movimento Occupy, as coisas parecem não ter mudado. No dia depois da eleição, os líderes do movimento foram contactados pela polícia para serem informados de que serão levados a tribunal pelas suas ações de protesto. No entanto, alguns dos contactados afirmaram que a decisão de fazer as chamadas no dia depois da eleição de Carrie Lam era um “cálice envenenado” deixado pelo antecessor. Leia a notícia completa no South China Morning Post. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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