Wall Street fecha pior semana desde as presidenciais

As reticências dos investidores relativamente à implementação das políticas pró crescimento nos EUA pesaram no desempenho das ações, numa semana que encerra com a retirada do plano de saúde de Trump.

Wall Street viveu uma semana muito atribulada, com os receios dos investidores relativamente ao aval, ou não, do programa de saúde da administração de Trump a ditar o rumo das ações. Esta sexta-feira, as ações norte-americanas fecharam com perdas muito ligeiras, acumulando assim o pior registo semanal desde as eleições presidenciais nos Estados Unidos de novembro passado.

O índice S&P 500 fechou a sessão de hoje a perder 0,1%, para os 2.343,98 pontos, registo que estende para 1,42% a perda acumulada na semana. Ou seja, a maior queda desde a semana terminada a 4 de novembro do ano passado. A queda acumulada pelo índice que agrega as 500 maiores capitalizações bolsistas norte-americanas acontece após vários adiamentos da votação no Congresso do projeto-lei do programa de saúde desenhado pela administração de Donald Trump para substituir o Obamacare. Após avanços e recuos, o projeto-lei acabou por ser retirado do Congresso, nesta sexta-feira, após ordem expressa pelo próprio Donald Trump, depois de este se ver confrontado com a incapacidade de recolher os apoios necessários à sua aprovação pela Câmara dos Representantes.

Este recuo coloca dúvidas relativamente à capacidade da sua administração em avançar com as políticas pró crescimento defendidas por Donald Trump durante a campanha. O Dow Jones acabou por seguir o rumo do índice S&P 500, com o índice industrial a recuar 0,29%, para os 20.596,72 pontos, nesta sexta-feira. Apenas o tecnológico Nasdaq destoou, ao fechar a última sessão da semana a ganhar 0,19%, para os 5.828,74 pontos.

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