Revista de imprensa internacional
Não é novidade nenhuma que existe desigualdade salarial, mas sabia que um CEO da praça financeira londrina recebe 386 vezes mais do que um trabalhador britânico que ganhe o salário mínimo?
Depois do referendo e uma substituição no Governo, a situação da banca italiana continua nas ruas da amargura e existe o receio de dois novos pedidos de resgate de bancos regionais choquem com as regras europeias. Em França, Fillon acrescenta uma polémica à investigação que está atualmente em curso: o candidato terá organizado um encontro entre Putin e empresários do setor petrolífero. Na Inglaterra, os milionários estão mais confiantes, mesmo com o Brexit.
The Guardian
Reino Unido: 386 vezes o salário mínimo = salário de um CEO
Os presidentes executivos das empresas britânicas presente na bolsa londrina (FTSE 100) ganham 386 vezes mais do que o salário mínimo nacional. Ou seja, os CEOs ganham, por ano, uma média de 3,5 milhões de libras, o que contrasta com 13.662 libras que resulta de 7,20 libras por hora. O alerta é feito pela organização Equality Trust que pede ao Governo para forçar as empresas a diminuir a desigualdade salarial. Numa altura em que a incerteza do Brexit pode também trazer pressões do lado da inflação, a Equality Trust pede a Theresa May para fazer do combate da desigualdade salarial uma das suas prioridades.
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Reuters
Itália testa regras bancárias europeias
Os italianos estão a planear dois resgates de bancos regionais, o Banca Popolare di Vicenza e o Veneto Banca. Estes planos são um dilema junto dos reguladores europeus que ainda estão a considerar se a situação do Monte dei Paschi é uma ajuda de Estado, apesar de o Banco Central Europeu já ter dado preliminarmente a luz verde. Ambos os bancos regionais italianos pediram, na passada sexta-feira, ao Estado para os recapitalizar, por precaução, um mecanismo que pode ir contra as regras europeias que visam proteger o dinheiro os contribuintes.
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Bloomberg
UBS vai cobrar taxas a milionários com dinheiro parado
O grupo suíço UBS vai passar a cobrar mais as contas com um valor superior a um milhão de euros (1,08 milhões de dólares). O banco quer aplicar uma taxa de 0,6% nas contas da moeda única. O UBS junta-se assim a uma lista de bancos que tem vindo a crescer na Europa em que os bancos passam o custo de ter o dinheiro “parado” para os clientes (já que o BCE tem uma taxa negativa de 0,4% para o dinheiro que os bancos “estacionam” na instituição). Este fator aliado ao aumento da regulação forçou o UBS a aumentar os custos de manutenção da conta, justificou o banco à Bloomberg. Os clientes que não queiram ser expostos a esta taxa têm de fechar a conta até ao final de abril.
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The Independent
Mais um escândalo para Fillon, desta vez com Putin
Segundo o jornal francês Le Canard Enchaîné, o candidato republicano soma mais um escândalo às suspeitas judiciais que já existem. Em causa está um alegado encontro que Fillon organizou entre empresários do ramo petrolífero e o presidente russo, Vladimir Putin, arrecadando por isso 50 mil euros. Esses encontros terão acontecido em São Petersburgo, em junho de 2015, à margem do Fórum Económico Internacional. Enquanto primeiro-ministro de Sarkozy, François Fillon recebeu Putin em Paris. O atual candidato à presidência francesa é contra as sanções que a União Europeia impõe à Rússia por causa do conflito na Crimeia.
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The Guardian
Brexit? Melhor para nós, dizem os milionários
Os milionários britânicos acreditam que vão ganhar ainda mais dinheiro com o Brexit. A conclusão é de um inquérito realizado pelo banco suíço UBS a mais de 400 gestores de património que tenham pelo menos um milhão de euros (800 mil libras). 78% dos inquiridos pensa que a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia vai ter um efeito positivo nos seus planos financeiros. O entusiasmo com o futuro dos britânicos após a saída do bloco verifica-se principalmente junto dos milionários mais jovens. Na faixa dos 18 aos 34 anos a percentagem sobe para 83%.
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